A mão que foi de alguém
espera que alguém lhe pegue.
Se ninguém lhe pegar
ninguém há-de entrar.
Há mãos que só servem
para que uma porta se abra.
E quando a mão fica caída,
não há entrada nem saída.
Nuno Júdice
Despretensioso, modesto, franco, natural, assim classifico este meu pequeno espaço
ResponderEliminarOlha que o Nuno Júdice,
Por teu intermédio,
Deixou-me a reflectir nestas palavras!
Será que se referia a aldrabas!?
Acho que vou ficar sem saber!
Não tenho outro remédio!
Beijinhos sem aldrabices
(^^)
Olha o que uma aldraba leva a dizer tão poeticamente!
ResponderEliminarBela foto!
Abraço
Lembro-me dessas mãos. : )
ResponderEliminarMuito bonita esta publicação!
ResponderEliminarBela sintonia entre imagem e palavras!
Ainda gostava de saber a origem desse nome "aldraba" ! rsrs ... Será por estava "ligada" a aldrabice, a mentira ? ... Será porque era um punho fechado (uma mão que não oferecia nada) ? rsrsrs
ResponderEliminarCerto é que eram muito usadas e algumas bem interessantes ! :))
Tudo a conduzir, digo, a condizer...
ResponderEliminarJá estou como a Afrodite: agora fiquei sem saber se o Júdice fez o poema à mão ou à aldraba...
Tantas aldrabas dessas na velha Algés, na velha Lisboa... ( e como eu sou velha, também!...)
Afrodite e Graça Sampaio:
ResponderEliminarO título do post/poesia é do Nuno Júdice e, como eu gosto de escrever pouco... está tudo dito.
:)
Não conhecia o poema e gostei, assim como da imagem da porta.
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