onde o fogo
de um verão
muito antigo cintila,
a boca espera
(que pode uma boca esperar senão outra boca?)
espera o ardor do vento
para ser ave e cantar.
Levar-te à boca,
beber a água mais funda do teu ser
se a luz é tanta,
como se pode morrer?
(Eugénio de Andrade)
As pedras morrem, a ideia delas não.
ResponderEliminarA prova?
Eugénio, de génio eterno...
Obrigada, Rui, grande Eugénio!...
ResponderEliminarNa verdade é que quanto mais luz, maior a morte.
xx
Uma fotografia e um poema. Ou vice-versa. Sempre uma boa conjugação. :)
ResponderEliminarUma delícia, Rui
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ResponderEliminarEugénio de Andrade consegue sempre roubar-me um suspiro... sou uma romântica incurável! :))
(depois de um poema destes, a minha "mania" de mandar beijos adjectivados e enquadrados no post... deixa-me em maus lençóis!)
Beijinhos... repenicados
(^^)
Já dizia o outro: Pela boca morre o peixe!
ResponderEliminarPoesia de Eugénio... e poesia em imagem, do Rui...
ResponderEliminarSimbiose perfeita!
Parabéns!
Ana
O pormenor do pássaro em cima da cabeça está visualmente "delicioso".
ResponderEliminarUma fotografia bem concretizada, tanto a nível de enquadramento como em domínio de detalhe.