sexta-feira, 13 de maio de 2011

Quem Espera Desespera

“Foi uma espera interminável. Não sei quanto tempo passou nos relógios, desse tempo anónimo e universal dos relógios, que é alheio aos nossos sentimentos, aos nossos destinos, à formação ou derrube de um amor, à espera de uma morte.”

O parágrafo anterior nada tem a ver com a falha do Blogger mas sim com a minha última leitura.

"O Túnel (Ernesto Sabato) é a confissão de um homem paranóico, submergido no hermético túnel da sua solidão que, por ciúmes, assassina a mulher que ama. Mas o protagonista e narrador, Pablo Castel, também sofre o drama da falta de comunicação num universo que lhe é hostil. Sabato apresenta-nos um grande romance, num tom existencialista, onde um homem sem esperança, devastado pela frustração e pela angústia emocional, inseguro e incapaz, não se adapta à época que lhe foi destinado viver e acaba por enlouquecer”.

Felizmente que a anomalia já foi resolvida, nem quero pensar o que seria de mim (de nós) sem essa "droga".

3 comentários:

  1. Tens toda a razão!
    Se eu podia viver sem blogar?
    Claro que podia mas não era a mesma coisa! :-))
    Quanto ao livro estou a achá-lo bastante triste...mas interessante!

    Abraço

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  2. Rosa dos Ventos:
    Concordo em absoluto, apesar de triste não consegui parar de o ler.
    Bom fim-de-semana!

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  3. Oi Rui!

    Obrigada pelas suas sempre gentis palavras.
    É a nossa forma de comunicar, Rui.
    Que mais belo que um fresco?
    Se tento pintar com palavras, você já tem as cores! E isto são as nossas formas de comunicar.
    Cor...e eco, em pinceladas!
    Boa semana!
    Abraço

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