sábado, 30 de abril de 2011

Janela (In)discreta

(Óleo sobre Tela)




Cansa-me estar sempre a olhar para esta janela… vou dar uma volta, já volto. Fiquem bem!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

EUGENIATURAS

Não fiquem à porta, façam o favor de entrar.


Encontra-se patente no Edifício do Banco de Portugal em Leiria e até 23 de Maio uma exposição de caricaturas, sobre “Os Portugueses, esses grandes filhos da mãe, pá!”


São desenhos com texto e legendas sobre a rapaziada da nossa Praça, estão lá “os que nos dão música”, “os que metem dó, ré… mi… fá…”, “para quem olhamos de lado”,


“os tipos da golden chair”, “os que estão com graça ou na prateleira… dourada”, “os grandes maestros”, “a malta da bola”, “os do falatório”, “os teles… dos jornais”, "quem escreve assim não é gago", 


“os ourolímpicos”, “o pessoal que só faz fitas”, “os profissionais do risco”, “o abominável homem das neves”, "a pintarolas"


“as vozes da rádio mas não do FMI estéreo”, “os que guardam o nosso dinheiro”, “os donos do nosso dinheiro”, "a malta que está na moda", o "lixo cor de rosa",


 “gente hospitaleira” e muito mais do que isso..., outros adereços.


Esta exposição "constitui, no fundo, uma crítica político-social e é um retrato actual da nossa sociedade, no seu melhor e no seu pior". Merece ser visitada!


(Entrada Livre)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Procuram-se Protagonistas

“É crucial que os decisores de política e os gestores públicos prestem contas e sejam responsabilizados pela utilização que fazem dos recursos postos à sua disposição pelos contribuintes. Repito: postos à sua disposição pelos contribuintes”.

Estas afirmações do Governador do Banco de Portugal davam um grande filme. Para o realizar escolhia o Bastonário da Ordem dos Advogados, a grande dificuldade seria arranjar os protagonistas...

Será que alguém me pode ajudar?

terça-feira, 26 de abril de 2011

"Um Amor Feliz" - Um Livro à Minha Medida

Acabada a leitura deste romance “Um Amor Feliz” de David Mourão Ferreira, veio-me à memória a história do pronto-a-vestir e dos Livros à medida dos leitores.

Quando fiz treze anos os meus pais ofereceram-me um conjunto da Levi-Strauss, calça e blusão de bombazina (este quase me tapava as mãos) num tom esverdeado (como sou daltónico até podia ser castanho mas para mim era verde), que foi comprado na loja de pronto-a-vestir da Fetal, onde hoje está o Millennium, na Avenida Heróis de Angola. A esta distância não consigo vislumbrar as outras prendas, é muito provável ter também recebido algum livro, não me recordo, mas a ter acontecido não deveria ser “para o meu tamanho”. Nesses tempos e para desgosto dos meus progenitores, eu não era muito dado a leituras, em vez de me aplicar e “abrir a cabeça” preferia antes abrir solas aos sapatos, principalmente o direito, sapatilhas era coisa para as aulas de ginástica e quem não as levasse tinha falta de material.

Vá lá, deliciem-se: 

"É de toda a maneira um daqueles livros que mais me fazem sonhar sobre a maravilha que deve ser escrever um livro: a invenção dentro da memória; a memória dentro da invenção; e toda a cavalgada de uma grande fuga, todo esse prodígio de umas poligâmicas núpcias, secretas e arrebatadas, com a feminina multidão das palavras: as que se entregam, as que se esquivam; as que é preciso perseguir, seduzir, ludibriar; as que por fim se deixam capturar, palpar, despir, penetrar e sorver, assim proporcionando, antes de se evaporarem, as horas supremas de um amor feliz. Não há matéria mais carnalmente incorpórea; nem outra mais disposta a por amor ser fecundada.”

 Não querendo ser vaidoso, este livro assentou-me que nem uma luva! Não é de admirar, com este corpinho, agora, qualquer trapinho me fica bem.

Boas Leituras!

Temos as Ferramentas...

O buraco está aí para durar e os culpados, quando a coisa corre para o torto, pisgam-se.



Lá vamos nós ter que meter mãos à obra, nos nossos bolsos eles encarregam-se disso.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

25 de Abril - Dia da Liberdade

"Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo."

Sophia de Mello Breyner Andresen




 Apesar das dificuldades Portugal ficou muito melhor depois do 25 de Abril. Não percamos a esperança.

sábado, 23 de abril de 2011

Coelhinho Pasc(o)al

Nestes tempos cinzentos em que vivemos um pouco de magia pode fazer toda a diferença. Como não temos a cartola do Tio Sam, ou varinha de condão e os nossos bolsos estão vazios...


mas possuímos uma imaginação fértil…


embora sem planeamento prévio...



com um orçamento cada vez mais reduzido... 


fazemos o nosso jogo, limpo e transparente, nisso somos bons...



A intenção era desejar-vos uma Páscoa Feliz, com muitas amêndoas... mas a “minha arte” não deu para tanto. Fiquei pelos coelhitos que não sendo de chocolate têm um ar muito doce, não acham?

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Silêncio...

As constantes preocupações manifestadas por alguns dos fiéis seguidores, merecedores de toda a consideração e respeito, “obrigaram-me” a este breve “post”.

A razão deste meu “prolongado” silêncio não foi motivada por questões de saúde excesso de trabalho inspiração artística ou falta de assunto. Desde os anos da sogra à máquina fotográfica, das experiências gastronómicas à consulta na nutricionista, das leituras à natação, do fim-de-semana em cheio às reuniões da troika, muito haveria para dizer e contar. Decidi, como o nosso presidente, remeter-me ao silêncio, que não sendo de ouro, é o que tenho… para vos dizer.

Tudo tem um princípio e um fim, no meio está a virtude. Alguém me sabe dizer, concretamente, onde?

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Malangatana e a Italiana

"Este último trabalho feito pelo Mestre Malangatana é um carro, um Fiat 500, que serviu de tela ao artista. Com o objectivo de ser uma obra única no mundo, "A Italiana" foi apresentada através de um leilão que será divulgado pelo SAPO MZ - www.sapo.mz.
Malangatana apelidava a  viatura em que trabalhou durante o seu último mês em Maputo, de “a Italiana” porque diariamente, sempre que ia para as oficinas afirmava que “tinha encontro com a Italiana” referindo-se à nacionalidade da marca do carro, Fiat.
O recente falecimento do Mestre da arte e cultura Moçambicana não lhe possibilitou divulgar a sua “Italiana” ao mundo, tarefa que coube às famílias envolvidas no projecto e que pretendem, deste modo, homenagear um dos maiores artistas africanos de todos os tempos."


(Fonte)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Incha, Desincha e Passa

Ainda não devem ter dado pela diferença… hoje, estou completamente inchado.

Excesso de comida, vaticinam uns, ou crise de fígado, profetizam outros. Nada disso. O facto de ter uns centímetros a menos em altura está perfeitamente compensado à volta da cintura, e, por mais exercícios que faça a balança não baixa. Adiante, se há coisa que não tenho é complexo de magreza.

Mas, dizia eu, a razão deste meu inchaço tem a ver com um comentário efectuado no meu blogue respeitante ao “post” “Pássaros Passarinhos e Passarões”, onde eu havia colocado um pequeno excerto do Livro “D. Sebastião e o Vidente”, da autoria de Deana Barroqueiro. Querem saber quem foi o(a) autor(a) do comentário? 

Felizmente que este, contrariamente a outros, incha, desincha e passa.

terça-feira, 5 de abril de 2011

CENTRO DE ARTE MODERNA (Fund. Cal. Gulbenkian)

Na passada sexta-feira rumei à capital para ir buscar um brinquedo que havia encomendado, i.e., uma máquina fotográfica digital (NIKON D-7000). Antes de me entregar de corpo e alma a esta “nova paixão” decidi homenagear a já “obsoleta” PANASONIC DMC-FZ38, e fazer-lhe justiça através da captação de algumas imagens no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian. 

José Almada Negreiros (1893-1970)
Retrato de Fernando Pessoa, 1964
Óleo sobre tela
Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992)
A biblioteca em fogo, 1974
Óleo sobre tela
Artur Cruzeiro Seixas (1920)
Estudo de uma palavra, 1972
Óleo sobre tela colada em platex
Depois de ver estas fotos, tiradas no interior do edifício e sem flash, cheguei à conclusão de que ainda é muito cedo para enviar a “velha máquina” para um museu. Não acham?  

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Aqui há melro...

Re-editado : Jardins da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa


Já está desvendado o enigma, não era difícil. A Carol foi a primeira acertar logo seguida pelo Rui da Bica que me enviou directamente mail com a resposta. Através dos comentários seguintes e novas fotos a coisa ficou cada vez mais fácil. A Rosa dos Ventos, o Silva Rocha também acertaram e a Isabel Soares colocou a pedra final neste puzzle. Uma palavra de agradecimento a todos os que tiveram a coragem de participar, Felipa, Helena, M, Rafeiro Perfumado, Manuela Barroso e também aos muitos anónimos silenciosos que seguiram esta brincadeira. Não se esqueçam, quando estiverem por perto não deixem de visitar a Gulbenkian. 



A pedra final


Não queria revelar a resposta mas se me obrigarem…


Lá fora a cidade fervilha mas aqui reina um sossego…



Hoje, enquanto fazia horas para ir almoçar, apanhei este melro. Alguém me sabe dizer onde? Esta é fácil.     Respondam "baixinho", i.e., por meias palavras, senão corro o risco de espantarem "a caça".