sábado, 31 de janeiro de 2009

Engenho & Arte

Este silêncio, esta taciturnidade, esta abstenção de escrever, tem a ver com este tempo chuvoso e também pelo “arrastar” do estado gripal, que só agora dá mostras, ainda que ténues, de leves melhoras.

Diz o provérbio que “não há mal que sempre dure nem bem que se não acabe”. Ora cá me têm de volta e para vos dar uma notícia que muito me regozija.

Foi ontem inaugurada, no Edifício do Banco de Portugal em Leiria, a Exposição “II Engenho & Arte, que não tive ainda o privilégio de visitar. Soube hoje que o 1º prémio desse concurso foi atribuído à professora Dª Dulce Bernardes que desde já congratulo.

Segundo julgo saber, a exposição estará patente em Leiria até dia 9 de Fevereiro, seguindo posteriormente para Évora, Ourém, Torres Novas, Coimbra. Mas, se por questões de “logística” não puderem visitá-la, “espreitem” aqui

http://corepinceladas.blogspot.com/2009/01/para-mais-tarde-recordar.html

e

http://coresdeleiria.blogspot.com/

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Livros (Só?)

“O Viúvo” de Fernando DaCosta, “Romance da Raposa” e “O Malhadinhas” de Aquilino Ribeiro, foram, juntamente com a tosse que teima em não me abandonar, a minha companhia estes últimos dias. Pode até a maleita durar mas livros para ler não irão faltar.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Constipação ou Gripe?

Febre, dor de cabeça, fadiga, nariz entupido, espirros, garganta inflamada, tosse e, acima de tudo, um grande mal-estar. Desta vez tocou-me a mim.

sábado, 24 de janeiro de 2009

España... a mi me encanta!

Há um adágio, um provérbio já muito antigo, que diz “de Espanha nem bom vento nem bom casamento”. Pessoalmente discordo e não é por estar lá o nosso Prémio Nobel que assim penso. Para além da sua escrita, que muito me agrada, tenho também amizades sinceras que vão da Galiza à Andaluzia.

E que dizer da gastronomia de “nuestros hermanos”?

Começar o dia com “churros” ou “porras” e chocolate quente, continuá-lo com tortilha, tapas, “calamares” fritos, “ paella”, tudo bem regado com vinho, esse manjar dos deuses, Albariño, Rioja ou Jerez, e acabá-lo descontraído numa esplanada, ao som da guitarra flamenca…

Terminando por onde comecei, livros. Conhecia já Lucia Echevarria e Arturo Pérez Reverte, escritores espanhóis. Recentemente um colega das pinturas (SR) sugeriu-me “Rabos de Lagartixa” de Juan Marsé, também este espanhol. Para alem de desfrutar da sua escrita, constatei em como “são frágeis e ambíguos os limites entre a realidade e a ficção, a verdade e a mentira, o bem e o mal, o amor e a indiferença”.

Por isto, que não é tudo, não seria já altura de mudar o dito popular?

España… a mi me encanta!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

“Amizades virtuais, paixões reais”

A SEDUÇÃO PELA ESCRITA” de Paulo Querido e “O Cão dos Baskervilles” de C. Doyle foram os livros que recebi como prémio por ter participado no passatempo ACONTECE, o qual vos dei já conhecimento no “post” Sorte de Principiante. Se o primeiro me atraiu pelo título gracioso e aliciante, o segundo encanta-me e maravilha-me pela dedicatória em boneco animado do “sorumbático” Carlos Medina Ribeiro.

Este título que "plagiei" assenta que nem uma luva. Verdade?

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Aqui há gato!



Estas mãos, outrora mais ágeis e desembaraçadas, que me pegaram ao colo e protegeram, são bondosas, ternas, carinhosas, mas também competentes, hábeis e sensíveis. Elas continuam ainda a presentear-nos com seu saber e a prova está à vista.

Este simpático gatinho, guardador de agulhas, dedal e tesourinha, é para oferecer a quem o souber merecer. Vá lá, não se acanhem, ele não arranha.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Parabéns

Não era este dia, que hoje passa banal como tantos outros que celebrávamos, mas a vida, a tua e a nossa. O que então contava, o que hoje verdadeiramente conta mais que tudo, era, é, o teu enorme legado.

Dizem que morreste, que estás no cemitério sepultado… Como é possível pai, se te trago diariamente dentro de mim?

Obrigado!

sábado, 17 de janeiro de 2009

Saudade

This is especially for you! (os Tugas que me desculpem)

How can I explain “saudade”? Do you know this word? Its meaning?

For us you remain the Scottish thief who stole our treasure. Instead of war I will propose you peace with a cup of tea, or coffee, a toast, marmalade and nut.

Do you accept? Only one condition - Bring our Teresa back home. Please!


Vidas e causas perdidas



O nome na lápide
Fria, como a morte
Inglória
Como a vida

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Morangos com açúcar?

(aviso prévio: isto não é uma telenovela)


No meu primeiro emprego (*), há uns bons anos, estive rodeado da melhor fruta aqui da zona. Duvidam? Muitos vinham de bem longe procurá-la. Nesse tempo as fronteiras estavam ainda fechadas e o produto nacional tinha outra “cotação”.

Ontem, um colega da pintura trouxe-me, da sua lavra, uns pés de morangueiros para eu plantar no quintal. Vamos ver que tal me saio.

Fruta, uns preferem-na rija, dura de roer, outros pelo contrário, só gostam dela bem madura, a desfazer-se. Não é por falta de dentes, são gostos. Uma coisa é certa. Para mim escolho sempre a da época e ao natural.

Açúcar para quê?


(*)Profruta-Cooperativa Agrícola dos Produtores de Fruta dos Concelhos de Leiria e Marinha Grande

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Avião sequestrado em Leiria



Teve dias de glória e o céu como limite.

Esta fotografia é a imagem, sem brilho, do nosso pobre país. Incúria, desleixo, falta de civismo...

A avestruz tem asas mas não voa, quando é perseguida enterra a cabeça na areia...

E nós?

Conseguiremos algum dia sair deste atoleiro?

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Sorte de principiante?

Nunca tive grande sorte ao jogo, é um facto, as acções da Pararede confirmam-no. Quanto aos amores… só me arrependo do que não fiz, mas, não é isso que me traz aqui.

Totobola, Lotaria, Totoloto, Euromilhões, há muito que deixei essas apostas de lado e a verdade é que já ganhei uma bela maquia. Quando trabalhava não me queixava do vencimento mas da falta de tempo para o gastar. Agora, tempo é o que mais sobra, o meu lema é outro, resistir. Cada dia em que passo ao lado da ilusão consumista é uma pequena vitória.

Surpreendente, admirável e imprevista foi a decisão do júri do passatempo “Acontece”, ao atribuir o prémio ex-aequo a Amaral Pães (?) e RP (Acredita! Há sempre outro caminho!). Logo na primeira vez que participei…

Sorte de principiante?

ver aqui

Sorumbático




Há dias assim sombrios, em que nos sentimos tristes, melancólicos, taciturnos.

Tudo é tão breve, efémero e passageiro, como as estações do ano, como a vida.

O Inverno, sinónimo de velhice, traz-nos a chuva e o frio. Mas, debaixo do seu manto, gera, oculta e protege essa criança que se chama Primavera.

Como eu gosto do Inverno…

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Sol de Inverno

Para evitar equívocos ou mal entendidos em relação ao “post” de ontem, aqui vai o esclarecimento.

Se gosto de gatos? Claro que sim! (Cá em casa, em vez de um, até há dois, a Minnie e o filho, o Buzz). Tenho-lhes uma afeição tão grande e prezo tanto a sua liberdade, que estou sempre a abrir-lhes a porta para saírem...

Então? Gosto ou não gosto?



Jogar ao gato e ao rato

“…Todas as guerras são estúpidas, principalmente aquelas que se fazem em nome de Deus…”

Aqui sentado no conforto do lar, ouvindo música harmoniosa, penso, nos acontecimentos da Faixa de Gaza, do que o ser humano é capaz de conceber…

Por todo o lado surgem manifestações de protesto contra a operação militar de Israel. Não estranho a neutralidade de Portugal, não é de agora, repudio-a!

Se, tivesse que tomar partido, escolher entre o gato e o rato, optaria pelo mais fraco. E não sabem quanto os detesto!



sábado, 10 de janeiro de 2009

Efectivo

Recebi uma mensagem com esta simples palavra.

Matutei, pensei, reflecti, cismei… mas não decifrei o enigma. Por via das dúvidas, peguei no dicionário em busca da chave. Diz então o adjectivo: que tem efeito; real; positivo; certo; permanente; que está em exercício. Por seu lado, o substantivo afirma: aquilo que existe de facto; o número real ; conjunto de tropas que constituem uma unidade militar.

Militar?... Recordo a recruta… mais tarde a especialidade… Sim. Estivemos do mesmo lado na barricada, por vezes sozinhos, entregues a nós próprios, esquecidos… É isso. Encaixa que nem uma luva. Tropa! Missão! Código de Conduta!

Ao fim de três anos, sofridos, finalmente, a certeza do emprego. (dizia o outro “ Vai longe, vai longe… se tiver dinheiro para a viagem”) Dinheiro é o que lá não falta.

Embora na reserva, sabe que continuará a contar com o meu apoio, nem que seja apenas moral. Ganhou esta batalha mas não ignora que a guerra continua, que as armas serão cada vez mais sofisticadas. Combatente, leal, sem medo de enfrentar o inimigo, não baixará a guarda.

Não vaciles. Vai! Avança! A fuga é para a frente! Procura a Excelência!!!


Parabéns G.M

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Sopa, à minha maneira

Para muitos a sopa associa-se a pessoas de baixos recursos e é sinónimo de pobreza. Outros, ricos e opulentos mas pobres de espírito, afastam-na dos seus manjares. Segundo os entendidos, dado o seu baixo valor calórico e a sua riqueza natural, deveria ser obrigatório o seu consumo às refeições. Como já somos todos “grandes”, sabemos comer pela nossa mão, deixo ao vosso critério. Para os interessados aqui fica a minha receita.

Pegue-se num tacho, panela, caçarola, o que quiser, junte um pouco de água e reserve…

………

Em Setembro/Outubro, com uma enxada, rasa ou de pontas, cave o seu torrão. Dê-lhe depois uma fresagem e por fim derreta a terra. Está pronta a semear, alfaces, coentros, nabos, ou a plantar, alhos, couves. Estrume-a com os restos de hortaliças e cascas de fruta que foi amontoando lá ao canto no quintal. Não se esqueça mais tarde de sachar para que o ar e o calor cheguem às raízes. Mantenha a terra húmida. Entretanto, não fique aí especado. Pegue num livro, vá à piscina, fale com os amigos, mexa-se!

Já passou algum tempo, colha agora e agradeça o que a terra lhe dá. Se o algodão não engana, o que dizer da Natureza?

…….

Batatas, cebolas, cenouras, nabos, alhos, abóbora, couve, salsa, coentros, hortelã, tudo para dentro do recipiente. Não é obrigatório usar estes alimentos todos desta vez, pode ir variando noutras ocasiões. Acenda o lume ou gás, ligue o fogão ou placa, o que for. O que se pretende é cozer tudo muito bem. Passe depois com a varinha. Junte uns rebentos de soja, uns bagos de arroz. No fim o azeite. Pensavam que me tinha esquecido do sal, enganaram-se. Ponham-no agora, mas pouco!

Muito Bom! Muito Bom!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Crise, Investimentos, Recessão

Às vezes engano-me, outras, deixo-me enganar. A imagem que nos querem mostrar nem sempre revela o negativo da chapa…

“Chapa ganha, chapa gasta” é um provérbio antigo, anterior a esta sociedade consumista, que para estar de bem com a moda, precisa de se actualizar. Leia-se então, Já gastou a chapa que nunca ganhou, ou se preferirem esta, Iremos agora gastar o que os filhos irão pagar.

Leves ou pesadas, lisas ou com pregas, a mesma função. Proteger, guardar, disfarçar, encobrir. Mais do que a casca, a aparência, a capa, o invólucro, o embrulho que logo se amachuca e joga fora, prefiro aquilo que está dentro, escondido, o sumo. Este, por não ser assim tão doce, provoca amargos de boca... e, muita azia.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Borda d' Água

“O mundo rural faz parte das raízes da nossa identidade colectiva. A sua preservação é fundamental”. (excerto da comunicação que o Sr. Presidente da República fez ao país no início deste ano).

Indirecta ao ministro da agricultura? Ignoro. Na parte que me toca “sacudo a água do capote”. Há muito que convivo com alfaces, brócolos, couves, grelos. Nabos também. Uma leitura, entre outras, que não dispenso é a do Borda d’Água”. Num estilo, diferente, rural, campestre, ou se preferirem labrego, da mesma forma com a sua sabedoria popular ele nos ensina. Se os meus dilectos leitores tiverem a paciência dos antigos e esperarem até Maio, bem pode ser que os mande “às favas” ou até mesmo às ervilhas. Nascidas já elas estão.

Nado e criado na cidade não renego as origens dos meus ancestrais.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Tejo que levas as águas



Tejo que levas as águas
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar

Lava-a de crimes espantos
de roubos, fomes, terrores,
lava a cidade de quantos
do ódio fingem amores

Leva nas águas as grades
de aço e silêncio forjadas
deixa soltar-se a verdade
das bocas amordaçadas

Lava bancos e empresas
dos comedores de dinheiro
que dos salários de tristeza
arrecadam lucro inteiro

Lava palácios vivendas
casebres bairros da lata
leva negócios e rendas
que a uns farta e a outros mata

Tejo que levas as águas
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar

Lava avenidas de vícios
vielas de amores venais
lava albergues e hospícios
cadeias e hospitais

Afoga empenhos favores
vãs glórias, ocas palmas
leva o poder dos senhores
que compram corpos e almas

Leva nas águas as grades
...

Das camas de amor comprado
desata abraços de lodo
rostos corpos destroçados
lava-os com sal e iodo

Tejo que levas nas águas



Adriano Correia de Oliveira, recordam-se? Actual, não?!...

Os meus óleos

Gosto de pintar, é verdade, embora reconheça não ter jeito e duvido que alguma vez o venha a ter. O verdadeiro prazer, mais que a pintura, é estar semanalmente com aquele grupo.

Sem a pressão e os objectivos de outrora, lá vou colorindo os meus dias, devagar umas vezes, outras ainda parado. Mas, o certo é que os meus óleos já se encontram espalhados um pouco por todo o lado. Duvidam?

No cavalete, na bata, nas calças e camisolas, na mala…


segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Provocador?

O ponto, a linha, a recta, as curvas… (outra vez a história do insucesso escolar?) o triângulo, o quadrado, a circunferência, tudo isso pertence à Geometria.

Convergentes e divergentes, assumidas, anónimas e de formas diversas, têm sido as reacções aos “posts” aqui colocados. E, porque somos humanos, contamos igualmente com desprezo e desdém.

Provocador?

domingo, 4 de janeiro de 2009

Os Cinco, esses Magníficos

São cinco ao todo.

Não me refiro aos famosos personagens de livros de aventuras de Enid Blyton, (Ana, David, Júlio, Zé e ao fiel e inseparável Tim), que todos lemos em miúdos. Nem tão pouco às extremidades das mãos, que não me canso de ver, enfeitadas a gosto, estes não se discutem, com adornos reveladores de quem os usa. “Foram-se os anéis restam-nos os dedos”. Concentremo-nos novamente neste conjunto de unidades, nesta porção, neste algarismo, o número cinco.

Tudo tem uma ordem. Segundo o Livro dos Conselhos “o caos é uma ordem por decifrar”. Optamos, por uma questão de estética, o que para uns é belo outros acharão feio, em seguir o alfabeto - Audição, Olfacto, Paladar, Tacto e Visão. Ouvimos, amiúde só o que nos interessa, cheiramos, desconhecendo o nosso odor, saboreamos, em excesso contrariando a roda dos alimentos, apalpamos sem sentir e, olhamos, muitas vezes sem ver...

Nem sempre os últimos chegam no fim. Mas, afinal o que é o fim? O limite? O termo? O alvo? A finalidade? A intenção? A morte?

Façam-se à vida!


sábado, 3 de janeiro de 2009

Alavanca

Nunca fui um grande estudante, reconheço. De Física então é melhor nem falarmos. Mas, no fundo no fundo, já que no meio está a virtude, alguma coisa lá ficou. Por exemplo, a Gravidade, aquela história da atracção mútua dos corpos… (sempre me fascinou, estão a ver já um dos motivos do insucesso?).

Mas…, hoje, o que verdadeiramente me preocupa é o Movimento Uniformemente Acelerado. Porquê? Bom, tendo em conta o tempo, a distância já percorrida e a velocidade… não tarda nada…

A alternativa, porque há sempre alternativa(s), é recorrer à alavanca.

“Dêem-me um ponto de apoio e eu moverei o mundo”

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Francamente!

Alarmes, códigos, segredos, câmaras de vigilância, grades, portas blindadas… era assim a minha prisão. Quando entrei, ainda na flor da idade, não sabia ao certo o que me esperava nem o tempo que iria cumprir. Privado de liberdade, só então, comecei a dar conta do seu valor.

Recordo-me de um velho, hoje seria mais novo do que eu, me ter perguntado que maldade fizera para lá ter ido parar. Mais tarde, não sei se por vingança ou simples gozo, era eu quem inquiria outros, tão ingénuos quanto eu fui. Perante os olhares, de espanto e terror, que me lançavam logo os tranquilizava dizendo que o mais difícil seria apenas os primeiros vinte anos… que depois uma pessoa acaba por se habituar.

Há penas leves, pesadas ou perpétuas. Se uns nunca chegaram a entrar, outros há que já não querem sair. Cumpri quase vinte e seis anos. Ficaram marcas. Não guardo ódio ou rancor aos meus verdugos. Saí há dois anos, mais cedo do que previa, de cabeça erguida e em paz. Reencontrei finalmente a liberdade.

Saudades do emprego? Do Banco? Francamente!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009