sábado, 27 de junho de 2009

B - 52

Pode ser: um bombardeiro americano de longo alcance; uma bebida veloz, feita de absinto, licor de café e licor de whisky, que nos tolda a vista de núvens … ou então, apenas e só, uma charada.

Alguém quer adivinhar?

sexta-feira, 26 de junho de 2009

BCP - Administradores acusados?... Não me lixem!

BCP - Administradores acusados de manipulação de mercado, falsificação de documento e burla qualificada.”

Não nego que aos trinta anos de idade, jovem e ambicioso, tenha entrado para essa instituição, mais crente das minhas capacidades do que nas minhas limitações. Estávamos no verão de 1987 e a minha vida mudou significativamente. Não me refiro apenas em termos materiais, já que um aumento de 60% no vencimento me impediu na altura de ver que na vida tudo tem um preço, menos a liberdade.

Mas, toda esta prosa para quê? Calma. Deixem-me apenas dizer que relativamente às notícias que circulam sobre os administradores desse banco, Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal, António Rodrigues, Christophe de Beck e Castro Henriques, nada tenho a ver com isso.

E, se pensam vir buscar-me as acções ou “a surda” (prémios de produtividade), esqueçam. Há muito que desapareceram.

Acusados???... Não me lixem!!!

Negócio PT / TVI

Sabemos que Sócrates, o filósofo, era irónico. Revelava ignorância em assuntos que os outros se julgavam profundos conhecedores, levando-os a contradizer-se e, com isto melhor os vencia. É dele a famosa frase “só sei que nada sei”.

Terá sido, ou não, a pensar nisso, que, quando questionado sobre o negócio PT / TVI, o nosso primeiro-ministro respondeu, nada saber?!...

Embora a chuva tenha arrefecido um pouco o tempo, creio, mesmo assim, que iremos ter um Verão muito escaldante. O que acham?

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Até o ar me engorda!

Na passada sexta-feira, como aperitivo de um verão gastronómico que se perspectiva, desloquei-me à Barreira ao Festival de Folclore e Tasquinhas. Embora o meu estômago já reclamasse alimento, primeiro, ainda houve tempo para cuidar do espírito, visitei uma exposição de pintura amadora, só depois fui em busca de outro aconchego. O local era bastante aprazível a escolha, essa, tornou-se difícil. Acabámos por optar pela tasquinha número 69 (*), junto ao lago, após convite simpático de uma das suas colaboradoras.

No sábado o Pedrógão lá estava como sempre, surpreendente, com céu azul, sem vento e com aquele mar que se conhece… deu para fazer uma longa caminhada à beira mar, digerir o goraz grelhado do almoço, embora fosse insuficiente para queimar as calorias da grelhada mista e do arroz de feijão da véspera. O que vale é que no próximo fim-de-semana posso retomar a marcha e recuperar a forma física. Claro que primeiro tenho ainda que vencer alguns obstáculos, sexta as tasquinhas em Porto de Mós, depois a 12ª edição do festival da sardinha da praia do Pedrógão...

Se, vou à piscina nadar, ando a pé e de bicicleta, trabalho no quintal, e não emagreço… então, só pode ser o ar que me engorda!


(*) Ano de nascimento (1969) dos festeiros dessa tasquinha (mentes perversas!)

domingo, 21 de junho de 2009

Não vou desistir!

Sou de opinião que sesta não significa ócio, pelo contrário. Essa pequena pausa depois do almoço renova energias, harmoniza os ritmos biológicos e os resultados a nível da produtividade aumentam, dizem. Não será por certo e ainda o meu caso, que só comecei a prática desta modalidade há três dias...

Mas… pensam que vou desistir? Com esta canícula???!!!... Vou é ter de me aplicar, e muito!!!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Quem sou eu?

Ressentido pelo esforço dispendido no quintal o corpo, há muito rendido, pedia tréguas.

Após um duche refrescante e um almoço frugal tentei, em vão, enganar o cansaço. Peguei num livro “ Um Sino na Montanha” e recostei-me no sofá.

Mas, fosse do sino não tocar ou a montanha, demasiado distante, me embalar, o certo é que bati uma valente soneca. Não sei se foi já acordado ou ainda a dormir que me vi no espelho, bancário, reformado, entre livros, telas, pincéis, braçadas, regas e enxadas… Olhando as imagens desfocadas que passam interrogo-me.

Afinal, quem sou eu?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

“Are you ladrating to me?!?”

Este é o título do livro que acabei de encomendar ao seu autor, um antigo colega do já extinto BEX (Banco Exterior de Espanha). Para tal bastou que lhe enviasse um “mail” com o seguinte dizer: “Quero possuir-te, coisa boa!!!”. Aliciante, não?!...

Para quem não sabe, a escrita do Jorge possui humor, ironia e mordacidade q.b. Ele é também o criador do blogue RAFEIRO PERFUMADO, que vos recomendo vivamente. (aqui)

Se estão a pensar pedir-me o livro emprestado… esqueçam! Prometi-lhe não o fazer. E, como não sei do que um rafeiro, perfumado ou não, é capaz, o melhor mesmo é nem o desafiar.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Estoril a Paris… com final feliz!

Foi praticamente no final do livro “O Trigo e o Joio”, ao virar uma página, que suspendi a leitura. O imprevisto, o inopinado e o surpreendente, aconteceu, e, como sempre, quando menos se esperava. Desta feita, um bilhete. Um simples bilhete de comboio inteiro, de 1º classe, comprado no Estoril com destino ao Cais do Sodré. Preço oito escudos. Mas… (há sempre um mas) não é tudo. No verso dessa senha estava manuscrito um endereço: Hotel Astra – Rue Caumartin nº 29 Paris-9eme.

Sabendo que a curiosidade matou o gato, mesmo assim, o meu desejo de seguir em frente levou-me a averiguar se a morada estava correcta. Foi o que fiz ao recorrer à Internet. E sabem qual foi o resultado? (L’Hôtel Astra Opéra est situé à deux pas de l’Opéra Garnier, des Grands Magasins, de la Place Vendôme et de la rue de la Paix au cœur du quartier des théâtres…)

Continuo ainda sem saber o que se terá passado, ou como terá terminado esse “affaire”. Sei que pelo meio, entre Portugal e França, fica o país de Cervantes e lá todas as histórias terminam assim: “… y vivieron felices y comieron perdices”, o que na língua de Camões significa dizer que viveram felizes para sempre.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O Trigo e o Joio

Sábado passado dei um pulo ao Mercado das Velharias em busca de livros usados de Fernando Namora. Encontrei cinco. Depois de negociar o preço, que a ambos agradou, acabei trazendo-os para casa. Deles destaco um não só pelo título, “O Trigo e o Joio”, mas também pelo papel, formato e tipo de encadernação.

Como certos idosos, a quem o tempo eterno e caprichoso não maltratou, este livro, sendo mais velho do que eu e dos outros quatro, é no entanto aquele que se encontra melhor conservado. Além da história que o médico/escritor aqui nos conta, também ele terá por certo a sua própria história para revelar. Quem o terá comprado e preservado? Qual a razão de se desfazerem dele? Desconheço. Estará a resposta a estas e outras questões no prefácio desta obra?

“O mundo da literatura é, porém, um triste mundo”. Será?...

domingo, 14 de junho de 2009

Equilíbrio perfeito?!...


A Vida é como um enorme baloiço, ora sobe, ora desce. O difícil é mantermos um equilíbrio perfeito...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Imoral

É como classifico o valor da transferência de Cristiano Ronaldo para o Real Madrid.

Humanidade, por este andar, onde irás parar?!...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Corpus Christi

"Ao menino e ao borracho, põe deus a mão por baixo".

(Basílica de S. Pedro - Roma 23.05.2009)

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Viagem a Portugal


«A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa.







Quando o viajante se sentou na areia da praia e disse: “Não há mais que ver”, sabia que não era assim. O fim da viagem é apenas o começo doutra.
É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava.

É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e para traçar caminhos novos ao lado deles.

É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já.»


(Viagem a Portugal-José Saramago)

terça-feira, 9 de junho de 2009

Olé!


Sob um calor ardente e sufocante, com a protecção da Virgen de la Macarena, esta arrojada andaluza desenhou com seu capote belas verónicas e chicuelinas ao som de insistentes olés. Perante este espectáculo inolvidável não é de admirar que La Maestranza se lhe tenha rendido. Do touro, desse bravo e valente animal, nem se ouviu falar.

Bom, tenho de admitir que podem não gostar de touradas. Blá, blá, blá…

E do meu último quadro, gostam?


P.S. uma palavra de agradecimento à professora Dulce que me ajudou (IMENSO) nesta lide.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

"A Oeste nada de novo"



“Mais de três milhões de euros é quanto vai custar a requalificação da marginal da Praia do Pedrógão. O projecto foi aprovado, pela Câmara de Leiria e prevê a criação de um “calçadão”, entre a rotunda Sul e a zona do Casal Ventoso, e de um parque de aventura. A obra será financiada em 700 mil euros pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional, cabendo o restante investimento à autarquia”.

Não tendo nada contra as apregoadas melhorias, até as entendo do ponto de vista eleitoral, já me dava por satisfeito se melhorassem o actual estado da ponte entre as praias da Vieira e do Pedrógão e fizessem a, há muito prometida, ciclovia até à lagoa da Ervideira. "Quando a esmola é grande... o pobre desconfia”.

Lamento decepcionar-vos mas... a Oeste nada de novo.


domingo, 7 de junho de 2009

Hoje há eleições


A seguir ao mau tempo virá finalmente a bonança?

sábado, 6 de junho de 2009

"A vida é um palco"

Segundo o jornal “El Mundo”, o BBVA, como forma de contornar a crise, acaba de lançar um plano de baixas temporárias para os funcionários com mais de 8 anos de casa. Estas baixas podem ir de três a cinco anos, período durante o qual os funcionários podem ficar em casa, a ganhar 30% do salário.

No mínimo, os funcionários receberão 12 mil euros, a que acrescem ajudas de saúde no valor de 3.600 euros, e, no final da baixa, podem regressar ao trabalho. Em alternativa, podem optar por um horário reduzido de cinco horas diárias ou de quatro dias por semana, sofrendo o respectivo corte salarial. A oferta só é válida para os funcionários do banco em Espanha.
"A vida é um palco e todos os homens e mulheres meros actores. Entram e saem de cena, e cada um representa muitos papéis no seu tempo..." (William Shakespeare)
P.S.: Desconheço se estes actores pertencem ou não à instituição atrás mencionada.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Fruta ou doce?

Nos meus passeios, sempre que posso, gosto de visitar os mercados pois é uma forma de conhecer alguns hábitos dos seus cidadãos e tomar contacto com a economia doméstica dos mesmos. Na recente deslocação à capital da Catalunha tive a oportunidade de entrar no Mercat Sant Josep - La Boqueria , onde fui logo atraído pela disposição dos alimentos nas bancas e pelo seu colorido. Não é por acaso que se diz serem os olhos os primeiros a comer.




























E por falar em comer e em fruta, recordo-me que há três anos, quando estive em Estocolmo, verifiquei que em pequenas lojas de jornais e revistas, nas estações de metro e até no próprio aeroporto se vendia fruta à unidade. Mais ainda, incentivavam o consumo da mesma através da publicidade.
















Por cá nós vamos comendo o bolito… Da fruta ficamos “apenas”com a casca da laranja, à volta da cintura, nada que o ginásio ou uma t-shirt mais larga não resolva.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Artistas de rua

(Las Ramblas / Barcelona - 21.05.2009)
















(Roma - 23.05.2009)





(Florença 26.05.2009)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

"Ai que prazer ter um livro para ler..."

O Sol aquece, a árvore protege, o livro acompanha.




Indiferente a quem passa esta anónima leitora ensina-nos como desfrutar do máximo prazer a um custo mínimo.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Fotografia



A origem das actuais máquinas fotográficas está na câmara escura. Já Leonardo da Vinci bem como outros artistas a usaram para esboçar pinturas.






Hoje a evolução tecnológica facilita a captação de imagens e melhora cada vez mais a sua qualidade. Com a digitalização reduziram-se os custos. A produção, a manipulação, o armazenamento e transmissão das imagens ficou ainda mais facilitada.



Ter um bom equipamento é bom mas não é tudo. Existem outros predicados… esses não estão ao alcance de todos.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Pisa



O que mais me encantou nesta localidade foi a excelente acústica do Baptistério onde uma simples voz, sem instrumentos, me deliciou.









Aqui confirmei igualmente duas coisas: a primeira que a Torre é mesmo inclinada; a segunda que a minha cara-metade é uma grande mulher.