Os meteorologistas já nos haviam avisado de que este fim-de-semana iria haver chuva mas esses alertas não me impediram de o passar junto do mar. É bom que chova, sempre ajuda a assentar a poeira… pode ser que no próximo domingo a situação meteorológica do país melhore...
Tenho sérias dúvidas quanto a isso mas já decidi. Irei continuar a acreditar na poesia.
É quando a chuva cai, é quando
olhado devagar que brilha o corpo.
Para dizê-lo a boca é muito pouco,
era preciso que também as mãos
vissem esse brilho, dele fizessem
não só a música, mas a casa.
Todas as palavras falam desse lume,
sabem à pele dessa luz molhada.
Eugénio de Andrade
olhado devagar que brilha o corpo.
Para dizê-lo a boca é muito pouco,
era preciso que também as mãos
vissem esse brilho, dele fizessem
não só a música, mas a casa.
Todas as palavras falam desse lume,
sabem à pele dessa luz molhada.
Eugénio de Andrade
Claro que é preciso acreditar na poesia e na democracia!
ResponderEliminarAbraço
Só este Eugénio de Andrade para dar tanto brilho às palavras! Seja com a boca, seja com as mãos... Boa escolha para um dia de chuva em pleno Maio.
ResponderEliminarE à cautela sair com o guarda-chuva!
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