Está a decorrer na Fábrica de Cimento da Maceira-Liz (até domingo) a Semana das Portas Abertas. Habituado a vê-la por fora duas vezes ao dia desde que iniciei a actividade bancária, início dos anos oitenta, tive agora a oportunidade de a conhecer por dentro e não quis perdê-la.
Uma imagem que eu tinha então da Maceira era a cor dos telhados das casas, das árvores, da própria estrada, tudo era cinzento. Quando chovia, o meu Citroen Dyane Nazaré azul-escuro (velha relíquia de que ainda não me desfiz), virava camaleão. Agora o primeiro impacto foi a ausência de poluição. Se em “apenas” trinta anos as transformações são muitas imaginem como era a fábrica quando foi inaugurada (1923). Para facilitar esse exercício da reconstituição do passado e divulgar o seu património lá está o Museu do Cimento.
Esta visita permitiu-me ver a exposição permanente e ficar com uma ideia sobre o processo de fabrico (extracção, britagem, moagem de cru, filtragem, cozedura, moagem de clinquer, embalagem e expedição). Visitei também a Central Turbo-Geradora “instalação construída aquando da montagem da segunda linha de fabrico de cimento (1928), destinada à produção de energia eléctrica através da recuperação do calor dos gases de exaustão dos fornos I e II”. Neste espaço estão actualmente expostos (até domingo) telas de dois amigos (colegas de pintura).
Se ainda não vos convenci a visitar a fábrica lanço-vos um ultimato. Não se atrasem, não fiquem à espera de fazer cimento para a conhecerem, depois pode ser demasiado tarde e o mais provável é perderem o comboio...
Pelo título pensei que ias falar da minha cidade...lol
ResponderEliminarM:
ResponderEliminarNão me digas que és da terra do carrrrrrapau.
:)
Não...Mas as nossas cidades são todas com cimento à mais:)
ResponderEliminarADOREI ESTAR AQUI.JÁ TE SIGO COM ALEGRIA. MUITO BOM SEU BLOG. MARAVILHA!!!!!!!!!
ResponderEliminarABRAÇOS,
BOM FDS!
JOÃO, POETA.
João Ludgero:
ResponderEliminarEu também gosto de estar aqui.
:)