Fermoso rio Lis, que entre arvoredos
Ides detendo as águas vagarosas,
Até que üas sobre outras, de invejosas,
Ficam cobrindo o vão destes penedos;
Verdes lapas, que ao pé de altos rochedos
Sois morada das Ninfas mais fermosas,
Fontes, árvores, ervas, lírios, rosas,
Em quem esconde Amor tantos segredos;
Se vós, livres de humano sentimento,
Em quem não cabe escolha nem vontade,
Também às leis de Amor guardais respeito.
Como se há-de livrar meu pensamento
De render alma, vida e liberdade,
Se conhece a razão de estar sujeito?
Um prazer ver um rio assim. Sem poluição (aparentemente) sem barragens...sem homens...
ResponderEliminarNão estou assim tão seguro disso...
ResponderEliminar:)
Muito bonito!
ResponderEliminarJá não se fazem poetas como antigamente... :)))
ResponderEliminarComo discípulo de Camões (que considero o maior poeta de todos os tempos) Francisco Rodrigues Lobo tem poemas muito bonitos.
Aqui ele canta o Lis, mas também cantou o Tejo :)
Eu fui entrando assim sem ser convidada, mas gostei tanto deste espaço que, se me deres licença, vou fazer-me tua seguidora.
E voltar.
Continuação de boa semana. Beijinhos
Ah! As fotos são lindas!
Abençoada chuva! Até o Lis leva um caudal de jeito!
ResponderEliminarAté os patos nadam mais contentes. :)
Obrigada por me ter deixado o seu endereço!
ResponderEliminarVisitei, li, saboreei e gostei imenso da naturalidade com que escreve! Adorei o recheio do seu espaço; achei muita graça a ter colocado na Gavetinha poemas que encontrei no "Tinta com pinta"...
Claro que vou voltar!...
helena