Despretensioso, modesto, franco, natural, assim classifico este meu pequeno espaço
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Maldito vício!
A minha adolescência não o fazia prever… quanto muito umas cervejitas e uns cigarritos mas nada de estupefacientes. Estes vieram mais tarde, depois da reforma prematura…
Hoje, aos 53 anos, sinto-me um dependente. A dose anterior já não chega, a vista está baça, fraqueja…
Já que estamos numa de confessarmos... viciei-me nesta "droga" aos 9 anos e sei que a "dependência" é agora cada vez maior... ...P'ra quê oferecer resistência??? :))
Curioso que, contrariando a normalidade comecei bastante tarde, porque na realidade o tempo (falta dele) e o trabalho jogavam a meu favor ! Mas que grande droga !... e estou a ver que cada vez é pior. Resta-me um lado positivo: entre a meia noite e as 10 da manhã, não consumo ! É uma pequena vitória ! .
Também comecei a "viciar-me" muito cedo. Influências do meu pai, um auto didata.Li muita coisa de tudo um pouco, mas pequenitos ainda, eu e meus irmãos, sem TV, os serões eram passados a ouvir o meu pai a ler os livros de Júlio Dinis. Ouviu-se a obra toda. Mais tarde, no Liceu, tive que ler a Morgadinha dos Canaviais, que eu já conhecia. Além de Luís de Camões e Gil Vicente também fazia parte do programa Almeida Garrett. O pior foi quando eu levei para o Colégio Nossa Senhora de Fátima o livro de Guerra Junqueiro A Velhice do Padre Eterno... aí o caldo entornou... as "freirinhas" não gostaram. No entanto, por mais que o meu professor de português se admirasse, a minha leitura preferida era a... policial... o suspense! Chamavam-lhe "literatura de Cordel". Eu queria lá saber! Eu devorava os livros. Mas querem saber que um dia tirei, da biblioteca do meu pai, um livro para ler, pu-lo em cima da secretária onde estava a estudar. O meu pai viu-o e perguntou: quem tirou este livro da estante? Fui eu, respondi, para ler. Não é para ti. Não tens idade para o leres! E guardou-o no mesmo sítio. Até hoje, nunca o li e já lá vão um ror de anos. Era de Pitigrilli, escritor maldito, na época (anos 50). Era uma "minina" muito obediente!!! Ainda hei-de procurar o livro!
lol
ResponderEliminarEu comecei mais cedo. E segundo vários médicos consultados...não tenho cura:)
M:
ResponderEliminarHavia uma hipótese… voltar ao…
Fora de questão!
:)
(não) completamente:)
ResponderEliminarÉ mesmo!
ResponderEliminarFiquei viciada logo que decifrei as primeiras letras!
Já não tenho cura! :-))
E a cura não existe, pois quem tenta afastar-se do vício tem sempre recaídas!
ResponderEliminaro que é que eu te fiz??
ResponderEliminarEstou em aflitiva ressaca por falta de tempo... :)
ResponderEliminarHá outros melhores...
ResponderEliminarJá que estamos numa de confessarmos... viciei-me nesta "droga" aos 9 anos e sei que a "dependência" é agora cada vez maior...
ResponderEliminar...P'ra quê oferecer resistência???
:))
Curioso que, contrariando a normalidade comecei bastante tarde, porque na realidade o tempo (falta dele) e o trabalho jogavam a meu favor !
ResponderEliminarMas que grande droga !... e estou a ver que cada vez é pior.
Resta-me um lado positivo: entre a meia noite e as 10 da manhã, não consumo ! É uma pequena vitória !
.
Também comecei a "viciar-me" muito cedo. Influências do meu pai, um auto didata.Li muita coisa de tudo um pouco, mas pequenitos ainda, eu e meus irmãos, sem TV, os serões eram passados a ouvir o meu pai a ler os livros de Júlio Dinis. Ouviu-se a obra toda. Mais tarde, no Liceu, tive que ler a Morgadinha dos Canaviais, que eu já conhecia. Além de Luís de Camões e Gil Vicente também fazia parte do programa Almeida Garrett. O pior foi quando eu levei para o Colégio Nossa Senhora de Fátima o livro de Guerra Junqueiro A Velhice do Padre Eterno... aí o
ResponderEliminarcaldo entornou... as "freirinhas" não gostaram. No entanto, por mais que o meu professor de português se admirasse, a minha leitura preferida era a... policial... o suspense! Chamavam-lhe "literatura de Cordel". Eu queria lá saber! Eu devorava os livros. Mas querem saber que um dia tirei, da biblioteca do meu pai, um livro para ler, pu-lo em cima da secretária onde estava a estudar. O meu pai viu-o e perguntou: quem tirou este livro da estante? Fui eu, respondi, para ler. Não é para ti. Não tens idade para o leres! E guardou-o no mesmo sítio. Até hoje, nunca o li e já lá vão um ror de anos. Era de Pitigrilli, escritor maldito, na época (anos 50). Era uma "minina" muito obediente!!! Ainda hei-de procurar o livro!
Cristina:
ResponderEliminarJá não há mulheres como antigamente…
:)