Gosto muito de flores embora não seja propriamente o tipo de homem que as oferece aos ramos, aqueles arranjos lindíssimos que toda a mulher gosta de receber, de preferência junto de amigas ou colegas a roerem-se de inveja, com aquele cartãozinho pequenino que lhes coloca um sorriso nos lábios e um brilho especial no olhar. Não, não sou desses. Entendo que elas merecem mais, muito mais do que esses momentos tão breves e tão efémeros, por isso, quando as ofereço, a maior parte das vezes já vão em vaso...
Então? Gosto ou não gosto delas?
Foi para ti que criei as rosas.
Foi para ti que lhes dei perfume.
Para ti rasguei ribeiros
e dei ás romãs a cor do lume.
(Eugénio de Andrade)
E se elas são como eu -desajeitadinha de todo com as plantas - e acabam por deixá-las morrer? Efémero na mesma! Aliás, tudo é efémero nesta vida e cada vez mais.
ResponderEliminarMas a rosa é linda e o poema é belo, bleo!
É com muito prazer que aceito a rosa e o poema que a acompanha. Muito obrigada pela simpatia!
ResponderEliminarO texto, desculpe que lhe diga mas está completamente desenquadrado. Um homem que revela tanta sensibilidade terá por certo muitos modos de mimar a esposa. Este texto quase revela timidez, vergonha de mostrar fragilidade. Acho que se está a esconder atrás de desculpas esfarrapadas. Nunca se arrependa de ser gentil mesmo que lhe pareça que está a ser ridículo e os gestos estão gastos pelo rolar dos anos. Verá como a sua esposa agradece.
Boa, Isabel!
ResponderEliminar:))