céu, lábios, areias.
O mar estava perto,
Fremente de espumas.
Corpos ou ondas:
iam, vinham, iam,
dóceis, leves, só
alma e brancura.
Felizes, cantam;
serenos, dormem;
despertos, amam,
exaltam o silêncio.
Tudo era claro,
jovem, alado.
O mar estava perto,
puríssimo, doirado.
(Eugénio de Andrade)
Ai que este Eugénio de Andrade escrevia tão bem! Mas esse não era o mar do Pedrógão, pois não?
ResponderEliminarBeijinhos salgados.
Lindo o poema e o mar!
ResponderEliminarAbraço
Carol e Rosa dos Ventos:
ResponderEliminarClaro que este lindo mar só podia ser do Pedrógão.
:)
É fantástico como capta este mar, cinzento prateado, lindíssimo!!!...De certeza que anda sempre de máquina em punho pronto a registar momentos tão belos como este!!!...
ResponderEliminarO ano passado, penso que em outubro, também fotografei o mar com estas tonalidades fabulosas, na praia das Paredes....Acho "UM ENCANTO"...
Quanto ao Poema é lindíssimo!!!...
Felicito-o por tantos e tantos poemas Magníficos que transcreve...
Os meus Parabéns!
Continue com as suas descobertas que me encantam.
Abraço helena