“Uma rosa, apesar de bela tem uma parte acastanhada e suja que está debaixo da terra. E um verso é como uma planta: é belo se investigar a terra que o destino lhe colocou por baixo. A beleza será pois uma profundidade e não uma estatura, muito menos uma cor ou uma forma.
Concorda com este raciocínio, senhor Breton? Concorda com este modo de abrir os olhos?”
(In “O Senhor Breton e a entrevista" de Gonçalo M. Tavares)
Olá, Rui.
ResponderEliminarLi a sua postagem, ontem à noite e deixei o comentário para hoje, não para pensar no assunto, porque fui dormir (circunstância em que é só mesmo o que faço - nem um sonhozito arrisco...)mas por pensar ter mais tempo para falar do assunto. Afinal... enganei-me...
É arriscado falar sobre um breve excerto de uma obra que se desconhece. Parece-me contudo que estamos perante o conceito de beleza que se aproxima o mais possível da majestosa obra da criação. É belo tudo o que segue e cumpre rigorosamente as leis da criação. No caso em apreço é perspectivado o sentido telúrico. Quem pode discordar mesmo preferindo tulipas amarelas?
Ah! Esqueci-me de referir "La chanson". Adoro! Mas... Piaf é sempre Piaf!
ResponderEliminarIsabel:
ResponderEliminarA natureza regenera-se e a música também mas uma diva será sempre uma diva e um botão em flor (de tulipa amarela ou de outra cor), uma nova esperança...
:)
Que linda verão de La Vie en Rose!
ResponderEliminarPois, e Gonçalo M. Tavares está a tornar-se um caso sério... simples(?!) e direto.
Carol:
ResponderEliminarEu acredito nos novos. Para velho já basto eu.
:)
La vie en rose - Linda com Piaf, mas adoro essa versão: alegre! jovem!(tenho ela no blogue)
ResponderEliminar;O)
Poupée Amélie:
ResponderEliminarEsta mocinha tem um ar fresquinho e não canta mal.
:)