Se há coisa que gosto é de viajar.
Em jovem, livre de compromissos mas com fraco poder económico, as minhas deslocações estavam limitadas. Já nessa altura fazia o que hoje aconselham “vá para fora cá dentro”. Depois veio o casamento, a casa, os filhos… as saídas, cada vez mais difíceis, iam sendo restringidas e outras adiadas. Sem me dar conta os anos foram passando, os rebentos ganharam asas… O pequeno arbusto que eu fui também cresceu e tornou-se numa árvore, de folha caduca, com raízes profundas.
Hoje disponho novamente de tempo, e alguns bens ao luar, mas falta-me a coragem para partir sozinho. Olho-me ao espelho. Impossibilitado de me deixar guiar pelos sonhos de adolescente, fico tentado a fazer (como no livro de Óscar Wilde “O retrato de Dorian Gray”) um pacto com o diabo, em troca da juventude eterna.
Sinais de velhice precoce?
Em jovem, livre de compromissos mas com fraco poder económico, as minhas deslocações estavam limitadas. Já nessa altura fazia o que hoje aconselham “vá para fora cá dentro”. Depois veio o casamento, a casa, os filhos… as saídas, cada vez mais difíceis, iam sendo restringidas e outras adiadas. Sem me dar conta os anos foram passando, os rebentos ganharam asas… O pequeno arbusto que eu fui também cresceu e tornou-se numa árvore, de folha caduca, com raízes profundas.
Hoje disponho novamente de tempo, e alguns bens ao luar, mas falta-me a coragem para partir sozinho. Olho-me ao espelho. Impossibilitado de me deixar guiar pelos sonhos de adolescente, fico tentado a fazer (como no livro de Óscar Wilde “O retrato de Dorian Gray”) um pacto com o diabo, em troca da juventude eterna.
Sinais de velhice precoce?
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