quarta-feira, 27 de junho de 2012

Verde ou Maduro?


-“ Não é assim menino”, dizia-me o meu avô quando algo que eu fazia não estava bem. Depois, com movimentos lentos mas sábios, ensinava-me, aquilo que não se aprende na escola, a serrar, rachar lenha e empilhá-la de forma que ela não caísse. Hoje, ao arrumá-la no barracão para o próximo inverno, não pude deixar de sorrir.


Para um miúdo da cidade como eu a aldeia era naquele tempo um novo mundo por descobrir. Poder partir à aventura pelos campos, de fisga na mão atrás dos pássaros, subir às árvores, apanhar fruta e comê-la, ainda verde…

Haverá hoje coisa mais saborosa?

10 comentários:

  1. Eu sei de alguém que hoje está mais maduro... Parabéns, Rui, e um grande abraço!

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  2. Eu sei de alguém que hoje está mais maduro... Parabéns, Rui, e um grande abraço!

    Rafeiro Perfumado

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  3. Pois eu, mulher do campo, ue por motivs profissionais sou obrigada a viver nos subúrbios da cidade de Lisboa, anseio com toda a minha alma voltar à terra!

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  4. forte é uma palavra muito fraca para descrever o sol. tanto que às vezes sabe bem tê-lo, quando nos sentimos fracos.:)

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  5. Não pude deixar de sorrir também pois também me trouxe à memória os fins de verão da minha meninice e juventude. Tantas toneladas de lenha ajudei a carregar com um carrinho de mão, desde a entrada da quinta (onde o tratorista deixava a lenha) até às arrecadações por baixo da casa dos meus pais, onde o meu pai colocava meticulosamente, mas com muita destreza, a lenha toda empilhada.

    Vais passar um inverno quentinho...
    Mas hoje desejo apenas que passes este dia especial em harmonia familiar e com muita saúde e alegria.

    Beijinhos em capicua... :)

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  6. Tal qual a formiguinha a amealhar para o Inverno! Assim é que é!

    Pois eu... é mais cidade! Ia já hoje, mesmo sem ver o jogo (!), se me dissessem que era para ir para Lisboa... Gostos!

    Beijinhos citadinos...

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  7. As coisas da meninice ,as lições dos avós, ficam sempre como uma terna lembrança e nao há mesmo nada que compare com esse tempo feliz!
    Viver no campo , andar livremente ,brincar e correr entre árvores foram sensações boas que também usufrui.
    Essa pilha de lenha é surreal pra mim , nao temos inverno pra tudo isso rs aqui só acendemos lenha em noites de São João e costumamos assar batatas doces e milho ,uma delícia! só no interior/na cidade tudo ilusão ,de papel rs
    * desculpe,nao entendi seu último comentário direito rs
    abraço

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  8. Os miúdos desta geração pouco entenderão dessas experiências.

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  9. Boas memórias , Rui.
    E foram essas experiências que ajudaram a formar o HOMEM que és hoje.
    E neste dia especial, deixo-te um beijo especial...
    Vive um dia espectacular !
    Helena Santos

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  10. Não há, acredite.
    E tudo o que de livre a liberdade do campo nos ensina, sem rodeios nem traições.
    Sempre leal e frontal.
    Valeu a pena a visita a este blogue.
    Cpts,
    Armando Sena

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