-“ Não é assim menino”, dizia-me o meu avô quando algo que
eu fazia não estava bem. Depois, com movimentos lentos mas sábios, ensinava-me,
aquilo que não se aprende na escola, a serrar, rachar lenha e empilhá-la de
forma que ela não caísse. Hoje, ao arrumá-la no barracão para o próximo inverno,
não pude deixar de sorrir.
Para um miúdo da cidade como eu a aldeia era naquele tempo um novo mundo por descobrir. Poder partir à aventura pelos campos, de fisga na mão atrás dos pássaros, subir às árvores, apanhar fruta e comê-la, ainda verde…
Haverá hoje coisa mais saborosa?
Eu sei de alguém que hoje está mais maduro... Parabéns, Rui, e um grande abraço!
ResponderEliminarEu sei de alguém que hoje está mais maduro... Parabéns, Rui, e um grande abraço!
ResponderEliminarRafeiro Perfumado
Pois eu, mulher do campo, ue por motivs profissionais sou obrigada a viver nos subúrbios da cidade de Lisboa, anseio com toda a minha alma voltar à terra!
ResponderEliminarforte é uma palavra muito fraca para descrever o sol. tanto que às vezes sabe bem tê-lo, quando nos sentimos fracos.:)
ResponderEliminarNão pude deixar de sorrir também pois também me trouxe à memória os fins de verão da minha meninice e juventude. Tantas toneladas de lenha ajudei a carregar com um carrinho de mão, desde a entrada da quinta (onde o tratorista deixava a lenha) até às arrecadações por baixo da casa dos meus pais, onde o meu pai colocava meticulosamente, mas com muita destreza, a lenha toda empilhada.
ResponderEliminarVais passar um inverno quentinho...
Mas hoje desejo apenas que passes este dia especial em harmonia familiar e com muita saúde e alegria.
Beijinhos em capicua... :)
Tal qual a formiguinha a amealhar para o Inverno! Assim é que é!
ResponderEliminarPois eu... é mais cidade! Ia já hoje, mesmo sem ver o jogo (!), se me dissessem que era para ir para Lisboa... Gostos!
Beijinhos citadinos...
As coisas da meninice ,as lições dos avós, ficam sempre como uma terna lembrança e nao há mesmo nada que compare com esse tempo feliz!
ResponderEliminarViver no campo , andar livremente ,brincar e correr entre árvores foram sensações boas que também usufrui.
Essa pilha de lenha é surreal pra mim , nao temos inverno pra tudo isso rs aqui só acendemos lenha em noites de São João e costumamos assar batatas doces e milho ,uma delícia! só no interior/na cidade tudo ilusão ,de papel rs
* desculpe,nao entendi seu último comentário direito rs
abraço
Os miúdos desta geração pouco entenderão dessas experiências.
ResponderEliminarBoas memórias , Rui.
ResponderEliminarE foram essas experiências que ajudaram a formar o HOMEM que és hoje.
E neste dia especial, deixo-te um beijo especial...
Vive um dia espectacular !
Helena Santos
Não há, acredite.
ResponderEliminarE tudo o que de livre a liberdade do campo nos ensina, sem rodeios nem traições.
Sempre leal e frontal.
Valeu a pena a visita a este blogue.
Cpts,
Armando Sena