terça-feira, 9 de novembro de 2010

Exposição de Pintura em Leiria

Foi inaugurada ontem no Instituto Português da Juventude de Leiria uma exposição de pintura, dos alunos da professora Dulce Bernardes, que, bastante orgulhosa pelo desempenho "dos seus meninos" os brindou a todos com rasgados elogios.



Depois das breves palavras da mestre seguiu-se o momento da poesia, José Régio e Fernando Pessoa, declamada de forma muito sentida por Fernando Patrício.






O pequeno José Miguel com o seu violino mostrou-nos que as notas mais harmoniosas não são as do Banco.





Depois destes aperitivos atacámos o prato principal e gostámos tanto que até repetimos. 



E você está à espera de quê? Olhe que a exposição termina já no dia 23 de Novembro, depois não se queixe. Vá lá que não se arrepende. 

3 comentários:

  1. De ano para ano a qualidade das obras expostas é notória, razão de sobra para merecer rasgados elogios por parte de quem já teve a possibilidade de visitar a exposição.
    São motivo de orgulho para os seus autores e, porque não dizê-lo, também para a nossa professora.

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  2. Homenagem a artistas destacados

    Num dia de Outono, quase ao Anoitecer
    Inaugurou-se a exposição,
    Como se fosse hoje a Casa dos Pintores

    Na abertura, um bálsamo suave
    no louvor incitante da artista, mentora e amiga Dulce Bernardes
    de mãos exímias, pincelada decidida, sagaz mirada
    nos poemas que o colega declamou
    tanto quanto o violinista encantou,
    em pano de fundo, A Flautista sem rumor nem zumbido,
    surpreendeu pelo mutismo, o que não é habitualmente na Margarida.
    ……
    e se a passarada debandava?

    Máscaras fora de cena,
    ausente o actor principal,
    Carlos, vamos começar
    …..
    desnude-se o artesão
    mostre-se a arte, sem pruridos nem subterfúgios
    que a corrompam

    A diversidade de Contrastes
    (não só Cópia como as minhas), há o jeito, o toque e o gesto singular
    a exemplo, o que o Luís recriou e tantos tantos outros ….
    o abstracto, o figurativo, o realista

    Uma, duas, três ….. sete Paisagens
    Com alfazema e outros tons, cheiros quanto baste
    a Cremilde transferiu da paleta, surto de aragem tonificante
    mancha florida à beira rio, amena quietação
    que a Lurdes elegeu para se reconstruir e alentar
    Flor, Flores e Frutas
    Limão verde, Maçãs matizadas, Morango e Moranguito
    sabores apetecidos …doce e acre Alice no país das suas maravilhas
    amores e amantes sem título nO luar
    Num só em Um envolvimento que a Nathalie concede
    aos gatos, aos humanos, a cada um de nós, serenamente,
    sem sombra de Nuvem passageira, no semblante
    ou na alma desertora do Rui de ruim visão, daltónica, quanto sei
    dentro ou fora, Na tua ou na minha sala,
    já não espero nem desespero… apenas me apetece morder com raiva, Céline!
    para brevemente ficar pronta para O Renascer
    e poder aspirar sem temor, mágoa e contrição
    a proposta de brandura da Mª Ascenso,
    em alternativa com a azul cidade gémea

    Retrato de família, repetida a infância,
    avô F. Patrício, em azáfama cooperativa,
    um bom mote para o poema, o desejo, o sonho
    os locais que nos rodeiam, as memórias, os ícones e a lonjura
    ……………...
    ……………..

    Voando ou Velejando, nem sei bem
    ancorados e escorados viajaremos de qualquer modo
    capitaneados pela Odete, com sensatez e tolerância
    Barcos ao largo, Barcos com rumo
    nO meu mar, barcos esmaecidos,
    baloiçados no rumorejo das vagas,
    sortilégio no langor do violino
    e no olhar enlevado da Sílvia, mãe babada
    rumámos ao Funchal, a ver o Fontanário da Rua das Cruzes,
    de azul real, pedraria ao pormenor, a clorofila a transparecer
    a mão do Arnaldo a transmutar cada recanto em monumento
    esticámo-nos aos Açores
    fruímos a Vista aérea das Ilhas das Flores
    não descemos,
    espreitámos o Pico, a Madalena,
    do lado do Faial, sobrevoando em contemplação

    Estes míseros (de crise tão badalada) filhos de Adão e Eva
    ilusão até aqui Eternamente adiada,
    afagaram indelevelmente
    numa Mística, fascinante
    a África feiticeira
    Escrava e rainha
    esta África minha
    ……
    uma passada asiática em forma de mulher transtornada
    uma rainha, talvez Isabel, de anseio e agitação adornada
    ……

    Cores e letras, duplamente encantatório

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  3. Parabéns aos artistas pintores e à também poetisa !

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