Em época de balanço deixo-vos as minhas intenções para o próximo ano que se prevê mais difícil do que este que passou. Como ”infelizmente” não fumo, esta seria uma óptima ocasião para o deixar de fazer, logo, não vou poder poupar no tabaco, azar o meu.
Andar a pé e de bicicleta, ir à piscina, ler, aprender a desenhar e pintar, jogar xadrez, dedicar-me ao quintal como ele merece, viajar se possível e sem bagagem, observar muito, pagar impostos (que remédio), ser exigente com os outros e sobretudo comigo, envelhecer com charme sem pintar o cabelo, sorrir muito sem receio das rugas de expressão. No fundo eu pretendo fazer aquilo que já faço mas de um modo muito mais aplicado, mais maduro, até cair, como a fruta das árvores, de podre.
E ainda, o que será extremamente difícil senão mesmo impossível (não é o Sporting poder ganhar o campeonato), ser simultaneamente um filho um marido e um pai mais extremoso do que já sou. Estarei a ser demasiado modesto ou é a fasquia que está muito elevada?
A todos aqueles que me têm visitado, públicos e anónimos, e também os outros que silenciosamente me acompanham Votos de BOM ANO.