Praia do Pedrógão |
"Na ilha por vezes habitada do que somos, há noites, manhãs e madrugadas em que não precisamos de morrer. Então sabemos tudo do que foi e será. O mundo aparece explicado definitivamente e entra em nós uma grande serenidade, e dizem-se as palavras que a significam. Levantamos um punhado de terra e apertamo-la nas mãos. Com doçura. Aí se contém toda a verdade suportável: o contorno, a vontade e os limites. Podemos então dizer que somos livres, com a paz e o sorriso de quem se reconhece e viajou à roda do mundo infatigável, porque mordeu a alma até aos ossos dela. Libertemos devagar a terra onde acontecem milagres como a água, a pedra e a raiz. Cada um de nós é por enquanto a vida. Isso nos baste."
Não sei se é mais bonito o texto ou o pôr-do-sol!
ResponderEliminarNão sei se este seu post não me fará regressar às minhas Homilias Dominicais. Não sei...
ResponderEliminarAmanhã decidirei.
...como o sol que em Pedrogão se pôs e amanhâ há-de nascer... Quero dizer... Lá terá de ser.
Bonito pôr do sol... mas, no suspense em que anda este país, não há nada que me consiga serenar...
ResponderEliminarIsto de outros andarem a resolver o meu futuro e eu sentir que não posso fazer mais nada do que esperar... digamos que, como sou mais de acção, o saber esperar não é, definitivamente, uma das minhas virtudes ;)
Bjos
Se não for por ti...Que seja pelo Saramago:)
ResponderEliminarRecordo com saudades os lindos "PÔR de SOL" que via na minha varanda do Pedrogão, frente ao mar...são "os mais lindos" que tenho presenciado!!!...
ResponderEliminarLindos, lindos, lindos de morrer...
A foto está maravilhosa---os meus parabéns.
helena