Na terra negra da vida,
Pousio do desespero,
É que o Poeta semeia
Poemas de confiança.
O Poeta é uma criança
Que devaneia.
Mas todo o semeador
Semeia contra o presente.
Semeia como vidente
A seara do futuro,
Sem saber se o chão é duro
E lhe recebe a semente.
Miguel Torga
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| Morangos |
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| Pêssegos |
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| Pepinos e Courgettes |
Agora é o que está a dar, são da minha lavra e não têm qualquer tratamento. Estão como eu... não têm cura.
Bom aspecto...As plantas!!!
ResponderEliminarGosto da terra. De sua textura. Do cheiro. E do que ela nos dá quando bem tratada... Nós é que somos umsa bestas...
Boa lavra!
ResponderEliminarOs alperces cá de casa empederniram (expressão do pai) e não há meio de ficarem doces, acho que servem mesmo para partir vidros e cabeças.
Já o semeador, mesmo sem saber, se não semear, de certeza que não vai colher.
M:
ResponderEliminarA terra é generosa, sabe retribuir afectos...
:)
Uma Rapariga Simples:
ResponderEliminarA outra hipótese é o quintal da vizinha...
:)
Sim, também há esses, os que gostam de apanhar no quintal ao lado. ;)
ResponderEliminarPoemas de confiança?
ResponderEliminarE os pepinos são de confiança?!...
Não posso comer frutas nem verduras, no ábado vou fazer uma colonoscopia... Só o nome arrepia, não é? Grrrrrr
Carol:
ResponderEliminarCá em casa é tudo de confiança (- eu)
:)
Tenho andado a adiar... mas no fim do verão também irei fazer uma. Se não ajudarmos os médicos quem os ajuda?
:)
Eita que raio de conversa...lol
ResponderEliminarCarol "ábado" até a mim me assusta...E olha que não me assusto facilmente...Nem comigo:)
lol
Ai que coisas lindas e tão saborosas devem ser... fiquei com os olhos nas frutas e legumes... até já me esqueci do poema :)
ResponderEliminarBjos
Fico grato pelo seu comentário. Dei uma demorada vista pelo seu blogue e acho que não há pinta de tinta desperdiçada. Continuação de excelentes mensagens.
ResponderEliminarIsa GT:
ResponderEliminar"... fiquei com os olhos..."
castanhos.
:)
Arêgos:
ResponderEliminarEu é que agradeço esse "Olhar Discreto".
:)
Coitados dos médicos mesmo! E agora neste tempo de crise, se não os ajudarmos, nem sei o que lhes poderá acontecer!
ResponderEliminarOlá, Rui. A minha "horta" não tem tanta "tinta" mas também tem "pinta". Tenho morangos num vaso e numa floreira dos que produzem todo o ano e tenho três tomateiros também numa floreira, cheiinhos de tomates. Este ano vou vender para a praça... Se me fizesse companhia poderíamos jogar à bica, no intervalo em que não houvesse fregueses.
ResponderEliminarJogar à bisca. Só de vislumbrar a fortuna (qual Mofina Mendes) fico toda baralhada!
ResponderEliminarIsabel:
ResponderEliminarA minha "produção agrícola" não tem aspecto peso e calibre para ir ao mercado...
:(
mas a passarada cá de casa não se queixa.
:)
Cada um com a sua circunstância. (lol) Sartre no seu melhor! .)
ResponderEliminar~
ResponderEliminar~~ Linda safra acompanhada de um belo poema.
~~ Desejo-vos para este ano, algo semelhante. ~~
~~~~ Beijinhos para ambos. ~~~~
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