segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Os opostos atraem-se…



A impressão com que ficamos de um país tem muito a ver com o tempo, Sol ou chuva fazem toda a diferença e influenciam imenso a apreciação global, mas não só. Se vos disser que nos sete dias que estivemos na Dinamarca nunca utilizámos o guarda-chuva… e, quando parávamos para consultar o mapa e olhávamos em redor indecisos sobre qual o caminho a seguir éramos logo abordados com um “Hey” e um sorriso sincero, perguntando-nos se necessitávamos de ajuda...


Castelos, Palácios, Torres, Museus, Igrejas, Praças, Parques, tanto que há para ver e o tempo é tão escasso, por isso há que fazer opções. A melhor maneira para se conhecer uma cidade é andar a pé, de mochila às costas, mapa numa mão e máquina fotográfica noutra, evitando tanto quanto possível recorrer a todo o tipo de transportes. Esta técnica não sendo nova é contudo amiga do ambiente, cansa mas não polui, e compensa largamente por tudo o que nos revela em cada esquina.


As cidades são como as moedas, umas mais pequenas outras maiores, todas têm o seu valor. De um lado brilho e esplendor do outro, remexendo os seus desperdícios numa luta desigual pela sobrevivência, os excluídos, embora aqui não se veja a miséria de outras capitais. Esta, sendo rica e pacífica, atrai-nos, mas o seu elevado nível de vida, comparado com o nosso, repele-nos.


Chegámos ontem com os bolsos tão vazios como quando partimos mas hoje até nos sentimos um pouco mais ricos. 

5 comentários:

  1. O Rui tem de me ensinar como é que consegue ir à Dinamarca, estar lá um bom par de dias e ir e vir com os bolsos vazios... Foi só à partida e à chegada, não? Boas reentradas (para quem trabalha e também para quem goza dos rendimentos).
    Ah!... Sentimos a falta do Rui na 1ª aula de pintura.

    ResponderEliminar
  2. Nesse país e outros nórdicos, é só para os naturais, ou, então, para quem já esteja integrado nesse sistema de vida, pois o "portuga" dito normal, poucas hipóteses tem de veranear por esses lados, o que é de lamentar. Que diabo teremos nós de diferente deles? Capacidade de organização? Certamente até o clima deles ajuda: trabalham mais. Com calor é mais difícil!
    Sogra e Mãe

    ResponderEliminar
  3. São mesmo muito simpáticos os dinamarqueses! Muito queridos e comem! Têm toda a éspécie de pão e tão bom! Não são como os holandeses com quem estive uma semana e onde passei muita fominha...
    Welcome back! E faz favor de não faltar a mais nenhuma aula...

    ResponderEliminar
  4. Sugestão: Troca o mapa pelo GPS :)
    Um viajante moderno é o que faz!

    ResponderEliminar
  5. Apesar de me terem oferecido um GPS sou um viajante à antiga. Gosto de navegar, contra ventos e marés, à bolina.

    ResponderEliminar