Lembram-se de vos ter mostrado uma linda gatinha preta, muita meiga e vivaça, ainda sem nome, que mais tarde “baptizámos” de Mia? Nessa altura, olhando para esse inofensivo tufo de lã, qualquer pessoa, por mais insensível que fosse (como eu), sentia um apelo interior, um desejo enorme, uma vontade incontrolável de afagar, com todo o carinho possível, o pelo sedoso desse inocente bebé.
Como o tempo passa… e, inevitavelmente, tudo se transforma! Esse "pequeno monstro" continua a dar que falar e agora mais que nunca. Ontem, um pisa-papéis completamente estilhaçado, hoje, um vaso de flores quebrado com terra espalhada pelo sofá, amanhã…
Desistir a meio dum cozinhado nem parece coisa minha, por isso não me perdoo ter vacilado. Cada vez que me lembro desse pitéu… sinto água a crescer na boca (*).
Atenção: (Os gatos estão todos bem e as únicas mazelas são pequenos arranhões nas minhas pernas e braços).
Para além destes estragos, também outros se juntam à lista: sofás rasgados, plantas roídas, computadores com ecrãs virados ao contrário, roupas com fios puxados, cabos destruídos, ... Uma fera, digo eu. Mas claro, há sempre quem continue a defender a pequena: "Coitadinha! Ela é tão linda, tão pequenina. E só está a brincar. Deixa-a estar, pobrezinha..."
ResponderEliminarAprecia bem! Olha do que a Sara, ou melhor, a mãe da Sara, se livrou!
ResponderEliminarE eu? Não me livrei também desse tsunami? Se assim é em pequenina, como será em estado adulto? Acho o nome (a família Pascoal que me desculpe a frontalidade)inadequado e inocente. Proponho o crisma, com mudança de nome mais condizente com o carácter da bichana. Acho até que os seguidores deste blog deveriam assumir este problema, sugerindo nomes de forma a que, quem de direito, pudesse escolher um e apresentá-lo ao senhor Bispo antes da referida cerimónia religiosa.
ResponderEliminarParece que a gatinha se vinga das tropelias a que foi sujeita . Lá diz o ditado "cá se fazem, cá se pagam".......
ResponderEliminarBem, tenho mesmo que comentar!...
ResponderEliminarPrimeiro, a gatinha é uma inocente com 3 meses de idade...há que ser tolerante e ter fé que com a idade vai melhorar( ao contrário do que pensa o Sr Silva Rocha).
Em segundo lugar, concordei com o nome de Mia por me lembrar Mia Couto, o meu adorado escritor que também adora gatos!!!
Não acredito numa só palavra deste texto! "Alguém insensível como eu" e o cozinhado... é tudo balela! Às tantas, a gatinha ainda é admitida na cama e no colo do dono... ...
ResponderEliminarAh! E também concordo com o comentário da Any!
É tudo uma questão de paciência :) eles crescem depressa e logo acalmam!
ResponderEliminarQuanto ao petisco...sem comentários :))
beijinhos
Ohhh que gira :)
ResponderEliminarTadinha da bichana pendura para o tacho eh eh.