Quem? Eu? É evidente que não me estou a referir à minha pessoa, se bem que ainda aguente duas seguidas, das nossas, claro. Não me refiro a louras, checas, alemãs ou inglesas, já que essas têm outras medidas (*). É sabido que com a idade perdemos velocidade e em contrapartida ganhamos resistência. Mas, daí a deitá-las abaixo, assim do pé para a mão, não é muito cá do meu género além de que não me faz bem, principalmente à garganta. E quanto a beleza, espelho meu, diz-me lá tu se conheces alguém tão modesto como eu?
Grande vai a confusão, pensam vocês, o gajo passou-se ou deixou de tomar os medicamentos. Pois nem uma coisa nem outra, suas mentes perversas. Eu explico.
Em Julho, nesse já tão longínquo mês, estive com a minha mulher no Algarve. Um dia o primogénito veio visitar-nos com a sua amiga. Depois de um mergulho refrescante na piscina fomos todos jantar na Zona Ribeirinha de Portimão a um restaurante que nos haviam recomendado - Forte e Feio. Este nome dava que pensar… Se o ambiente era agradável a companhia não lhe ficava atrás. Amêijoas da Ria Formosa de entrada, muito saborosas, talvez com demasiado molho que os comensais deixaram ficar na travessa mas que a diligente empregada de mesa me serviu, sem que eu tivesse pedido, pelas calças, pulôver, sapatilhas… Enérgica e decidida prontificou-se imediatamente com a escova na mão a limpar-me tudo. Mas no Allgarve estas coisas das limpezas devem ser como as massagens, sabemos como começam mas desconhecemos como acabam e, pensando bem, as nódoas até nem sem notavam muito se me vissem de costas…
Fui à lavandaria, paguei e enviei a factura para o restaurante juntamente com o valor dos portes e o meu NIB. Dias depois confirmei que já me haviam creditado na conta essa pequena quantia. Na expectativa de que nunca me iriam reembolsar desse valor eu já me dispunha voltar lá, para comer e não pagar, e apresentar-lhes agora o valor das portagens, mais o combustível, mais…
Reconheço que aquele restaurante é mesmo Forte e Feio!
(*) Pivo, Weissbier, Pint
Grande vai a confusão, pensam vocês, o gajo passou-se ou deixou de tomar os medicamentos. Pois nem uma coisa nem outra, suas mentes perversas. Eu explico.
Em Julho, nesse já tão longínquo mês, estive com a minha mulher no Algarve. Um dia o primogénito veio visitar-nos com a sua amiga. Depois de um mergulho refrescante na piscina fomos todos jantar na Zona Ribeirinha de Portimão a um restaurante que nos haviam recomendado - Forte e Feio. Este nome dava que pensar… Se o ambiente era agradável a companhia não lhe ficava atrás. Amêijoas da Ria Formosa de entrada, muito saborosas, talvez com demasiado molho que os comensais deixaram ficar na travessa mas que a diligente empregada de mesa me serviu, sem que eu tivesse pedido, pelas calças, pulôver, sapatilhas… Enérgica e decidida prontificou-se imediatamente com a escova na mão a limpar-me tudo. Mas no Allgarve estas coisas das limpezas devem ser como as massagens, sabemos como começam mas desconhecemos como acabam e, pensando bem, as nódoas até nem sem notavam muito se me vissem de costas…
Fui à lavandaria, paguei e enviei a factura para o restaurante juntamente com o valor dos portes e o meu NIB. Dias depois confirmei que já me haviam creditado na conta essa pequena quantia. Na expectativa de que nunca me iriam reembolsar desse valor eu já me dispunha voltar lá, para comer e não pagar, e apresentar-lhes agora o valor das portagens, mais o combustível, mais…
Reconheço que aquele restaurante é mesmo Forte e Feio!
(*) Pivo, Weissbier, Pint
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