terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Pimba!

Foi em cheio, não deu hipóteses.

As mulheres, essas serpentes que nos encantam, essas corredoras de fundo que nos deixam para trás ofegantes, essas xadrezistas que ainda só mexeram um peão e já nos estão a dar cheque mate, essas calculistas que mal sabem contar e resolvem problemas complicados, essas sereias que nos prometem uma vida calma e pacata e logo transformam em turbilhão, essas que usam calças para parecerem homens…(?!...)

“-Vá lá Ruca, a tua mãe ia gostar”. E ele, um coração de manteiga como o pai mas de outra estação do ano, a derreter-se, a dizer que sim. “-Têm lá muito espaço e sempre era uma companhia”.

Se a mãe e a filha estavam alegres “a outra” radiante, pudera. ("-Puxa! Deste já me safei!") "Fica aqui o brinquedo dele. Adeus Quimba”.

Na altura da separação pareceu-me ver uma lágrima. Hoje não tenho dúvidas, era mesmo uma lágrima, mas de alegria. Pudera!

Talvez esteja a exagerar o outrora Quimba, agora “rebaptizado” Pimba por mim, não é assim tão mau (é bem pior!). As suas necessidades fisiológicas só as faz em dois sítios, no canil e fora dele (em qualquer lado). Mas é tão giro, tão fofo (sacana do rafeiro).

P.S.: Se não sabe o que oferecer neste Natal pode sempre contar com este seu fiel e dedicado amigo. Não paga nada e ainda recebe um saco inteiro de ração.


1 comentário:

  1. Até que enfim que vou comentar um post!
    Coitado do Quimba!! Pobre bicho, em que mãos foi parar... mas também é só da boca para fora...
    quanto às chamadas "necessidades fisiológicas" só te falta aí a MILU:
    hoje foi na marquise. Asim como começou, em pequenina, assim vai acabar, com a velhice: porquinha até dizer chega!!
    A santa sogrinha

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