Óleo sobre Tela 40x80cm Cinza da Paixão Rui Pascoal - 2016 |
Cinza da Paixão
Pega no barro esquece o cigarro
Gira o torno com determinação
Nos dedos o contorno ainda morno
O sonho bizarro ganha dimensão
Bem queria moldá-la
Ar sensual e sedutor
Um brilho nos olhos dar-lhe até fala
Lábios morangos na cor e sabor
Madrasta arte deste artesão
Em vez da donzela são vasos pratos rasos panelas
Cântaros jarros tortos bilhas tijelas
Oleiro leal verdadeiro não é impostor
Não sendo porcelana translúcido é seu amor
Quimera fantasia ou ilusão resta a cinza da paixão
Mas está tão bem esculpida, tão amorosamente torneada a rapariga... :)
ResponderEliminarA rapariga tem muito que se diga...
EliminarO artesão... não.
:)
Uma prenda para a aniversariante??
ResponderEliminarPara a aniversariante...
Eliminarterá que ser algo mais brilhante.
:)
Cordiais saudações.
Que importa a forma se é do coração?
ResponderEliminarBoas inspirações para si, Rui!
Bjnhs
Obrigado mz.
EliminarBoa semana!
Fui espreitar a coleção de graffiti. Gostei. :)
ResponderEliminarEu sei, não fui eu que os pintei...
Eliminar:)
Um bom artesão, faz arte com o coração :)
ResponderEliminarUm beijinho
Fê
E quando se junta a arte, à paixão... consegue-se assim um post... feito de pura inspiração!
ResponderEliminarEspectacular a pintura! E não menos o será o poema!...
Adorei tudo!
Abraço! Continuação de uma excelente semana!
Ana
Bom dia
ResponderEliminarPoesia e arte que se completam.
Nada sei de pintura nem das tintas a mistura, mas gostei do teu poema e deste desejo escrito com cinza.
~~~
ResponderEliminarParabéns, Rui!
Nunca tinha lido um poema seu...
Um artista que gosta de aliar belas imagens
com a melhor poesia.
~~~ Dias calorosos e inspirados. ~~~
Pascoalamigo
ResponderEliminarBelíssimo poema Não conhecia essa tua faceta... Muito bem!
Olá!
Depois de enormes confusões, de muitas decepções de várias ocasiões de desespero e na alternativa de me suicidar, que não me pareceu muito saudável, decidi continuar – e por isso aqui estou.
Pensei tomar 25 gramas de raticida diluído em ácido sulfúrico, com umas pitadas de arsénico; simultaneamente cortaria os pulsos e atirava-me da ponte 25 de Abril e durante a viagem até chegar ao Tejo daria um tiro na mioleira; como complemento e para ficar seguro de que não o meu cadáver ficaria absolutamente falecido, e na mesma altura enforcava-me. Sair-me-ia caríssimo. Desisti.
Por isso repito o que venho dizendo muito empenhado (já nem tenho cotão nos bolsos): A Nossa Travessa está à disposição total, inultrapassável e inadiável. É http:///anossatravessa.blogspot.pt onde fico à espero de muitas visitas e muitos comentários. Obrigado
Abç
Leãozão
Tão bonita a pintura e tão bonito o poema.
ResponderEliminarÉs um artista de mão-cheia! ;)