Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.
Alexandre O´Neill
Linda a foto, belo o poema!
ResponderEliminarAbraço
Deixei a voz dela invadir a manhã e gostei do sotaque malemolente e doce.
ResponderEliminarÉ aquela hora que criamos asas com cuidado para o coração continuar bater perfeito.
De verdade ,estou é esperando essa gaivota me levar para ver o céu de Lisboa
rs
abraço Rui
A sua gaivota tem tanto brilho que até parece dourada!
ResponderEliminarE o poema do D. Mourão Ferreira é muito bonito.E embora prefira a Amália, esta versão está muito boa!
xx
Laura Santos:
ResponderEliminar"O seu a seu dono". Esta gaivota, sobre o mar, é do Alexandre O´Neill, as do David estavam em terra.
:)
Amália cantou este poema como ninguém.
ResponderEliminarQue sentimento, que dor!
Aquele abraço e votos de bfds!
É sem dúvida um lindo poema e uma líndissima interpretação esta! :)
ResponderEliminarObrigada pela visita! :) Abraço