sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Sigamos o Cherne


O O'Neill que me perdoe...

´Sigamos o Cherne - Óleo sobre Tela
Rui Pascoal 2011



Sigamos o cherne, minha Amiga!

Desçamos ao fundo do desejo
Atrás de muito mais que a fantasia
E aceitemos, até, do cherne um beijo,
Senão já com amor, com alegria...

Em cada um de nós circula o cherne,
Quase sempre mentido e olvidado.
Em água silenciosa de passado
Circula o cherne: traído
Peixe recalcado...

Sigamos, pois, o cherne, antes que venha,
Já morto, boiar ao lume de água,
Nos olhos rasos de água,
Quando, mentido o cherne a vida inteira,
Não somos mais que solidão e mágoa...

(Depois de ver o filme "O Mundo do Silêncio>" de Jacques-Yves Costeau)

Alexandre  O'Neill in No Reino da Dinamarca


15 comentários:

  1. Um cherne pode medir mais de dois metros, néam?

    Que coisa...

    Beijokisses, Rui.

    ResponderEliminar
  2. Luna Sanchez:
    Este não tem uma semana e mede cerca de 40 cm.
    :)

    ResponderEliminar
  3. Será que não lhe chegam os carapaus de corrida que andam por aí?

    ResponderEliminar
  4. Isabel Soares:
    Adoro peixe, tem é que ser fresco.
    :)
    Não gostou do meu cherne?
    :(

    ResponderEliminar
  5. Comer cherne grelhado, gosto.

    Da pintura também gosto. Então, o cherne do quadro mede 40 cm, certinhos? É dos que aposta na superstição de certos números?

    O cherne da Europa é que não consigo perceber em que águas é que NADA.

    O´Neill, um poeta a seguir, sem dúvida!

    ResponderEliminar
  6. Todo o pintor tem de saber representar o real, mas só cria quando o interpreta ou quando decompõe um conceito nos seus atributos e os volta a juntar de maneira diferente.
    Explicando-me melhor: Picasso, no âmbito da escultura (é o melhor exemplo que conheço) decompôs o conceito "bicicleta", composto pelos atributos: guiador, selim, pedais, rodas e, com dois desses atributos (selim e guiador) fez uma escultura: Cabeça de Touro. No âmbito da pintura, os trabalhos são múltiplos, cito por exemplo o quadro "violin" ou o acordionista. Em qq dos quadros encontra os atributos do conceitos, só que dispostos de maneira diferente.
    Porque não faz o mesmo ao seu cherne? Trabalhe o conceito e deixe o real para a fotografia. E, já agora não se zangue comigo, mas de há uns tempos para cá, tenho "alguma" alergia ao cherne (lol)

    ResponderEliminar
  7. as-nunes:
    Entendo-me melhor a grelhar o cherne do que a pintá-lo.
    :)

    ResponderEliminar
  8. Isabel Soares:
    Sugere-me então que o corte às postas?
    :)

    ResponderEliminar
  9. É isso mesmo! Corte-o às postas, faça um puzzle e coloque as peças aleatoriamente. Terá um cherne novo... :D

    É o que faz falta para alegrar a "malta"

    lol

    ResponderEliminar
  10. Rafeiro Perfumado:
    Esse já ia e agora é o coelhinho...
    :)

    ResponderEliminar
  11. Isabel Soares:
    Se em vez de o cortar às postas o escalar... evito as dores nos braços mas receio ficar a tremer das pernas.
    :)

    ResponderEliminar
  12. E ainda há o perigo de escorregar no gel(o). :)

    Desculpe meter-me na sua conversa com o Rafeiro Perfumado. O coelhinho é aquele que foi com o Pai Natal e o palhaço ao circo? (lo - a falta do L deve-se ao facto de, cada vez que falo em Natal, ficar com a gargalhada suspensa)

    ResponderEliminar
  13. Isabel Soares:
    Uma pitada de sal deve ajudar, não?
    :)

    ResponderEliminar
  14. Quem o Durão Barroso?!... Mal sabia o O'Neill!

    Mas o quadro está uma ternurinha! Parabéns!

    ResponderEliminar