...
  Logo que a vida me não canse, deixo 
Que a vida por mim passe 
Logo que eu fique o mesmo. 
Que importa àquele a quem já nada importa 
Que um perca e outro vença, 
Se a aurora raia sempre, 
Se cada ano com a primavera 
As folhas aparecem 
E com o outono cessam? 
E o resto, as outras coisas que os humanos 
Acrescentam à vida, 
Que me aumentam na alma? 
Nada, salvo o desejo de indiferença 
E a confiança mole 
Na hora fugitiva.
(Ricardo Reis)

Com Pessoa é batota. Um post de qualidade garantida:)
ResponderEliminarM:
ResponderEliminarE os meus gatos? Não fazem inveja a qualquer pessoa?
:)
A inveja não será das "outras coisas que os humanos acrescentam à vida"?
ResponderEliminarHaverá aqui uns laivos de contradição? :)
Belíssimo, Rui! O poema é uma coisa séria. E os gatinhos, bem... são de cortar a respiração de tanto encanto!
ResponderEliminarNo meu regresso a Leiria os GATOS, fofinhos, fofinhos, dão-me as BOAS VINDAS!
ResponderEliminarLINDÍSSSIMOS!
Parabéns pelo conteúdo do BLOG, que está recheado de ideias, só nuns dias em que me ausentei...
É um prazer vir espreitar...
Helena
Isabel:
ResponderEliminarOs humanos têm tanto a aprender com os animais…
Contradição? “Olhe que não doutor(a), olhe que não”.
:)
Carol:
ResponderEliminarOs gatinhos são tão lindos… e felinos…
:)
Helena:
ResponderEliminarMuito fofinhos… quando dormem… e fingidos.
:)