domingo, 9 de agosto de 2009

Que rica fruta!

Não basta só tê-los, é preciso que estejam no sítio certo e tenham préstimo. Grandes ou pequenos, rijos ou moles, verdes ou vermelhos, de pele fina ou grossa, como os preservativos, existem de todos os tipos e sabores. Mais do que os ostentar, saber usá-los, da melhor forma, e partilhá-los com aquelas pessoas que nos são mais queridas, enchem-nos o ego. A sedução é inevitávelmente o passo seguinte.

Ouvi-las depois dizer - que bom!, ou então, - põe mais um bocadinho que me sabe tão bem, envaidecem-me e dão-me forças para "repetir a dose". Chamam-lhe legume, perdoo-as, mas eles são um fruto (e que fruto!).

Ano após ano a fama dos meus "ditos cujos" já ultrapassou a aldeia, a cidade vizinha, a capital do país, a própria Península Ibérica. Com tostas, bolachas ou nozes, barrado ou à colherada, este doce acompanha-as bem. Pessoalmente prefiro-os em salada, com uma pitada de sal, azeite e vinagre, com um peixinho grelhado e um branco bem fresquinho.

Uma coisa eu vos garanto: são de comer e chorar por mais, estes meus tomates. Duvidam?

3 comentários:

  1. Tenho para mim, que com o carinho com que lhe estavas a mexer, naquela tarde de verão, só podiam estar no ponto.
    Tenho pena de não ter chegado a partilhar esse momento tão doce, mas nunca se sabe.

    um bj
    MC

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  2. Com tantos predicados, os teus tomates devem ser um esmero!
    Os da casa que o digam!!...
    Bem, mas fóra de brincadeiras, guarda lá umas sementes para eu confrontar com os meus, na próxima oportunidade!

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