Foi praticamente no final do livro “O Trigo e o Joio”, ao virar uma página, que suspendi a leitura. O imprevisto, o inopinado e o surpreendente, aconteceu, e, como sempre, quando menos se esperava. Desta feita, um bilhete. Um simples bilhete de comboio inteiro, de 1º classe, comprado no Estoril com destino ao Cais do Sodré. Preço oito escudos. Mas… (há sempre um mas) não é tudo. No verso dessa senha estava manuscrito um endereço: Hotel Astra – Rue Caumartin nº 29 Paris-9eme.
Sabendo que a curiosidade matou o gato, mesmo assim, o meu desejo de seguir em frente levou-me a averiguar se a morada estava correcta. Foi o que fiz ao recorrer à Internet. E sabem qual foi o resultado? (L’Hôtel Astra Opéra est situé à deux pas de l’Opéra Garnier, des Grands Magasins, de la Place Vendôme et de la rue de la Paix au cœur du quartier des théâtres…)
Continuo ainda sem saber o que se terá passado, ou como terá terminado esse “affaire”. Sei que pelo meio, entre Portugal e França, fica o país de Cervantes e lá todas as histórias terminam assim: “… y vivieron felices y comieron perdices”, o que na língua de Camões significa dizer que viveram felizes para sempre.
Sabendo que a curiosidade matou o gato, mesmo assim, o meu desejo de seguir em frente levou-me a averiguar se a morada estava correcta. Foi o que fiz ao recorrer à Internet. E sabem qual foi o resultado? (L’Hôtel Astra Opéra est situé à deux pas de l’Opéra Garnier, des Grands Magasins, de la Place Vendôme et de la rue de la Paix au cœur du quartier des théâtres…)
Continuo ainda sem saber o que se terá passado, ou como terá terminado esse “affaire”. Sei que pelo meio, entre Portugal e França, fica o país de Cervantes e lá todas as histórias terminam assim: “… y vivieron felices y comieron perdices”, o que na língua de Camões significa dizer que viveram felizes para sempre.
Talvez seja altura de passar da leitura 'a escrita...
ResponderEliminarTeresa
Rui,
ResponderEliminarA automedicação deve ser usada com moderação e, é até desaconselhada, mas uma das várias vantagens que encontro, nesta toma diária de “Tinta com Pinta”, é o bem estar que me proporciona. Descobrir os teus (vossos), momentos, pensamentos e sentimentos, que tão bem traduzes em pequenos apontamentos diários.
Se assim não fosse, sentir-me-ia bem mais longe de vós.
É totalmente desaconselhada a interrupção brusca da toma, por isso não deixes de escrever.
Agora no que toca a comentar, talvez seja por timidez que o não faça. Procuro remédio para o efeito. Não sei se é apropriado falar em cura, uma vez que não tenho a certeza de ser uma doença.
Beijinho
G.C.
Alguém deixou uma mensagem para outro alguém especial! : )
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