terça-feira, 8 de julho de 2014

Os Meus Mortos, Vivem!

Como não gosto de cemitérios  "sepultei" os meus mortos dentro de mim...


“Os meus mortos estão cada vez mais vivos.”
In “Os pescadores” de Raúl Brandão

16 comentários:

  1. Catarina:
    Já depois de ter publicado este post introduzi-lhe uma frase que responde à sua questão.

    Continuação de boa semana!

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  2. Dentro de nós mas também caminham ao nosso lado!
    Não gosto de cemitérios mas tenho lá gente que amo e assim visito-os com assiduidade...flores frescas nunca faltam ao meu filho!
    É o mínimo de manifestação exterior que posso, por enquanto, fazer por ele!

    Abraço

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  3. Rosa dos Ventos:
    Mãe, é sempre mãe...
    E um filho também.

    Inclino-me em sinal de respeito.

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  4. "Aqueles que se percam no caminho
    Que importa? Chegarão no nosso brado
    Porque nenhum de nós anda sózinho
    E até mortos vão a nosso lado.”

    Há quem caminhe só
    e se limite a dizer
    mortos são pó
    e que só resta a saudade

    Não é verdade!

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  5. Rogério G. V. Pereira:
    Partilho da mesma opinião:
    Aos primeiros versos digo sim
    E aos últimos respondo não!

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  6. Como não gosto de cemitérios "sepultei" os meus mortos dentro de mim...

    Genial! Um bravo para esta tua forma de estar.

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  7. Urban Cat:
    Assim não preciso de me deslocar para os ter junto de mim, topas?

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  8. Também não gosto de cemitérios...
    Mas mais te digo:

    Digo-te que tenho uma VONTADE
    Um sonho até meio louco
    Para dizer a VERDADE

    De que após a minha PARTIDA
    Queimem e tornem em cinzas
    O meu corpo já sem VIDA

    E sem remorso ou LAMENTO
    Quem ficar cá depois de mim
    As espalhe no mar... e ao VENTO.


    Beijinho


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  9. Um tema sempre muito controverso e que pode (ou deve) ser pensado como dois pontos de vista diferentes !
    Como "ascendente", penso e já o revelei, como a Afrodite !
    Os "meus mortos" vivem (sepultados) dentro de mim e não nos cemitérios !

    Não sei como reagiria na posição inversa, se tivesse a terrível fatalidade de perder um descendente !

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  10. Nunca imaginei os meus mortos enterrados em lugar nenhum, embora lhes coloque flores nas tumbas...


    Abraço, Rui

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  11. Afrodite:
    Não vejo aí qualquer ponta de loucura mas sim lucidez.

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  12. Rui Espírito Santo:
    Nem me atrevo sequer a pensar em hipótese tão aterradora...

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  13. São:
    Pois eu nem isso, mas respeito quem pense e aja de forma diferente da minha.

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  14. Parece-me uma boa ideia.
    Os cemitérios em que já estive pareceram-me às vezes vazios, muitas vezes, tristes, e de quando em quando, com alguma paz - mais em dias bonitos e quando com árvores e tranquilos. Acho que senti mais a presença dos que morreram em outros sítios, talvez por os trazer comigo.

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  15. redonda:
    E tudo isto se acaba... "há que aproveitar enquanto está a dar".

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