sábado, 19 de julho de 2014

Chove...


Chove...

Mas isso que importa!,
se estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir a chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve
senão eu?

Chove...

Mas é do destino
de quem ama
ouvir um violino
até na lama.


(José Gomes Ferreira)

8 comentários:

  1. Aqui está um tempo “embrulhado” que não tem nada de poético. O sol mal se vê da minha janela. Passam 5 minutos das 9 e o sol já deveria estar radiante e a aquecer-nos. Talvez vá aproveitar e plantar uns malmequeres e um manjericão. Essa sua janela dá para uma horta (?) que me fez recordar o que tenho que fazer lá fora.

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  2. Catarina:
    "Esta janela" dá para o mundo virtual... e a da imagem para o mundo real.
    :)

    (Dá para várias hortas e também para o meu quintal.)
    :)

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  3. E que bonita ficou a foto!
    Quanto ao poema, li-o e reli-o nos meus tempos de juventude num livro escolar e é um dos poucos poemas que sei de cor. Além disso também já tive a minha dose de ouvir violinos na lama :-))
    xx

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  4. É um belo poema!
    Por aqui a chuva inviabilizou a hipótese de pôr mesas no quintal...tenho tido a casa cheia!:)

    Abraço

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  5. Ontem todos ouvimos a chuva em sons adocicados de verão.
    Ontem não choveu em silêncio,mas muitos ensurdeceram já deixaram de saber ouvir.

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  6. Laura Santos:
    Choveu aqui este fim de semana,
    pequenos aguaceiros que não chegaram a criar lama.
    O suficiente para molhar um tolo, e arrancá-lo mais cedo da cama.
    :)

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  7. Rosa dos Ventos:
    Por norma, a minha casa aos fins de semana está sempre cheia, agora imagine quando vem a sogra... (*).
    :)

    (*) Convém dizer que ela é leitora do blogue e conhece bem o genro que tem.
    :)

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  8. luis rodrigues coelho:
    Não tenhamos ilusão
    Uns nunca ouviram e outros nunca ouvirão.

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