“Todo o burro come palha, a questão é saber dar-lha”

Há escritores e alguns alimentos que não me entram. O defeito só pode ser meu. Certos livros provocam-me náuseas idênticas às que sinto quando vejo pimentos ou beringelas no meu prato, mesmo sem lhes tocar. E não adianta insistir, ponho-os sempre de lado, são intragáveis. Sinto azia só de olhar para eles.

Não acredito em milagres (nem em bruxas, “pero que las hay…”), quanto muito em prodígios…

A sua argumentação foi determinante e a minha curiosidade fez o resto. Contrariando toda a lógica, acabo de ler “O Dia dos Prodígios” de Lídia Jorge. Sim fraquejei, mas "o fantasma" não se ficou a rir. 

Obrigado M..