É certo e sabido que as câmaras digitais vieram revolucionar por completo a forma como as imagens eram captadas. Visualizar as fotos logo a seguir ao disparo, poder apagá-las modificá-las imprimi-las enviá-las por e-mail, tornou-se hoje em dia algo banal, tudo se resume a um simples clique. É cómodo e bastante simples, quando outros nos desbravam o caminho, mas foi um longo percurso até chegarmos aqui.
A semana passada tive o privilégio de ir ao MIMO (Museu da Imagem em Movimento) em Leiria e através de uma visita guiada ficar a conhecer um pouco mais este "Admirável Mundo Novo".
Camera Obscura |
Lanterna Mágica |
A Câmara Escura e a Lanterna Mágica são os antepassados mais longínquos das máquinas fotográfica e de projectar.
Praxinoscópio |
Taumatrópio |
Na “Oficina do Olhar” o visitante tem ao seu dispor uma série de objectos, ligados às primeiras experiências de imagens animadas (Caixas Ópticas, Megaletoscópio, Panorama, Zootroscópio, Holograma, Espelho de Lorraine, Anamorfoses, Taumatrópio, Zootrópio... ) fascinantes.
Anamorfose |
Há muito mais para ver e contar (soubesse eu fazê-lo…), vá por mim, com a ajuda do pessoal afecto ao museu a tarefa fica mais facilitada além de que a entrada é livre. Está à espera de quê, que comecem a cobrar?
(Imagens retiradas da Net)
Não me quero armar em "antigamente é que era bom" mas reconheço que se perdeu o encanto do rolo fotográfico. "Como estarão?" "Estarão desfocadas"...
ResponderEliminarA espera pela revelação...
M:
ResponderEliminarCom a qualidade e nitidez das imagens, hoje notam-se mais os defeitos…
:)
E não é só isso, além da facilidade em tirar, depois há a facilidade em editar, conseguindo que qualquer badameco pareça um artista da fotografia!
ResponderEliminarOlha, vocês são muito artísticos e estão a ficar um bocadinho para o passado... Se não fossem estas modernices, eu cá, que sou uma "naba" nunca me atreveria a tirar fotografias...
ResponderEliminarÓ Rui, mas olhe que a Lanterna Mágica é um bicadinho para o fálico...
Rafeiro:
ResponderEliminarE neste circo da Vida anda para aí tanto artista, no meio das feras...
:)
Carol:
ResponderEliminarDeve ser por ela atirar para o fálico que lhe vem essa magia…
:)
Ainda não tive coragem de ir ao Mimo, talvez porque graças à visão (não me atrevo a adjectivar) de quem o promoveu, ficou esquecido o projecto do Centro Cultural de Marrazes, que incluía o Museu Escolar, possuidor de um extraordinário acervo, já exposto e enorme espólio por classificar, a Filarmónica/ Escola de Música e Auditório, para o qual o QREN já tinha até atribuído verbas, que não sabemos(???)por onde andarão.
ResponderEliminarAndo a tentar esquecer-me disto para conseguir usufruir do Mimo com todo o entusiasmo com que nos fala dele.
Isabel:
ResponderEliminarSinto-me em falta para com o Museu da "minha" Freguesia, mas prometo visitá-lo brevemente.