quarta-feira, 7 de julho de 2010

"Nem só de pão vive o homem"

Prioridades à parte, goste-se ou não de auto-estradas a verdade é que elas “encurtam” distâncias e facilitam a mobilidade a quem nelas pode circular. Hoje em dia tomar o pequeno-almoço em casa e ir almoçar ao Minho ou no Algarve tornou-se banal.

Cansado de uns quantos fins-de-semana em que o tempo comprometeu e o mar da nossa costa se manteve sempre na sua decidi aproveitar as férias da minha mulher e o termo das aulas de pintura para ir a banhos. Praia para mim é poder nadar em águas calmas, de preferência que não estejam frias, e, no tempo que resta ganhar alguma cor interior.

Foi precisamente isso que fiz esta manhã logo após o (grande) pequeno-almoço, uma visita ao Museu de Portimão, que se encontra instalado numa antiga fábrica de conservas. Tem actualmente duas exposições a decorrer, uma (permanente) sobre Portimão Território e Identidade: Origem e Destino de uma Comunidade; A Vida Industrial e o Desafio do mar; Do fundo das Águas e outra (até 31 de Outubro) sobre MANUEL TEIXEIRA GOMES “Entre Dois Séculos e Dois Regimes”.

Mas “nem só de pão vive o homem”, para o final da tarde tenho já em mente um estudo pormenorizado sobre bivalves, mais concretamente conquilhas. Posso até nem levar um grande bronze comigo mas que me tenho esforçado imenso, lá isso tenho.

3 comentários:

  1. Ir para o Algarve para visitar museus e estudar os bivalves só de pessoa estudiosa! E diz que não foi bom aluno! Imagine-se se tivesse sido!... É preciso é aproveitar o mar calmo e morno e o Sol que acorda aí logo de manhã e deita raios dourados até às 10 da noite porque aqui, na nossa costa oeste, é o "país de bruma" de que falou o A. Lopes Vieira e o mar é tão bravo e tão frio que serve só para admirar romanticamente...

    BOAS FÉRIAS!

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  2. Além das aspas esqueci-me igualmente de dizer que o "estudo" dos bivalves iria ter lugar numa cervejaria... as minhas desculpas se induzi algém em erro.

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  3. Nas minhas deslocações ao Algarve também sou um estudioso da biologia marítima. Em especial gosto de me debruçar sobre as conquilhas e os percebes. Um dos bons locais onde tive a oportunidade de, há uns anos, ter ficado a saber mais umas coisas sobre percebes, foi no «Café Correia», em Vila do Bispo. Já na altura dever-se-ia comparecer nas aulas cedinho, sob pena de não haver lugar na sala... BOAS FÉRIAS!

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