Em miúdo há quem nunca tenha tentado saltar um muro, essa cerca que protege e simultâneamente aprisiona. Agindo dessa forma, sábio conselho, evitavam ferimentos é verdade, mas não alcançavam troféus de fazer inveja à restante miudagem, i.e., joelhos esfolados, cabeças rachadas…
A vida assemelha-se, a esse jogo do agarra e foge com suas regras alegrias e tristezas, a uma parede enorme que teremos de escalar com ou sem ajuda.
Prontos para (re)começar? Aos que receiam ou têm vertigens aconselho a não olharem para trás nem para baixo. E muito importante, não esqueçam que a fuga é sempre para a frente.
Antes de tentar escalar os "muros da vida" há que fazê-lo em relação aos nossos "muros interiores"...
ResponderEliminarAny
Eu teria aí uns quatro anos e era muito protegida lá em casa. Um dia, resolvi saltar o muro da quinta onde vivíamos à época e estatelei-me, com o meu bibe branco com gregas engomadas, do outro lado, num charco de lama que me deixou num estado miserável. Trinquei a língua e fartei-me de chorar. Quando a minha mãe deu conta, deu-me uma tareia e lá se foi para sempre a minha vontade de saltar muros. Acho que este episódio de saltar o muro ainda me criou mais "muros interiores" do que já tinha. Enfim, outros tempos. E uma menina não saltava muros!
ResponderEliminarAinda voltando aos "muros interiores"... o que importa mesmo é o esforço para os escalar e não a chegada ao topo dos mesmos.
ResponderEliminarNão concorda, Carol?
Any
Claro que concordo, Any! Mas por vezes o esforço "esforça-nos" tanto que dá ideia que não vale a pena... No entanto, não podemos desistir! Somos quais Sísifo...
ResponderEliminarPrazer em "conhecê-la"...
Igualmente, Carol!:)
ResponderEliminarAny