As minhas mais recentes leituras prendem-se com uma pequena colecção de conceituados autores lusófonos que a revista Visão lançou.
Deste escritor guineense Filinto de Barros, que desconhecia por completo, li Kikia Matcho, romance/caricatura sobre os donos do poder ao longo dos tempos (sejam eles brancos, mulatos ou pretos). Aqui ficam pequenos excertos dessa obra:
“A força, a mentira baptizada de astúcia e o roubo encoberto pelo espírito messiânico de cristianizar os infiéis…”
Deste escritor guineense Filinto de Barros, que desconhecia por completo, li Kikia Matcho, romance/caricatura sobre os donos do poder ao longo dos tempos (sejam eles brancos, mulatos ou pretos). Aqui ficam pequenos excertos dessa obra:
“A força, a mentira baptizada de astúcia e o roubo encoberto pelo espírito messiânico de cristianizar os infiéis…”
“O discurso revolucionário de tudo fazer em nome do povo dera lugar ao com o poder não se brinca”.
“Os memos erros, os mesmos desejos de posse e mando, de desinteresse pela condição humana e as mesmas mentiras em nome das massas populares…”
“Os miúdos foram à guerra para correr com os brancos! Nós preparámos o caminho aos nossos filhos para nos livrarem dos brancos! Os brancos partiram, mas os nossos miúdos transformaram-se em brancos!”
“Ninguém era pobre num ambiente de pobreza. As pessoas pareciam felizes com o que tinham e ninguém exigia, por não ter conhecimento do que exigir”.
“É assim a África, o continente da vida, o continente que em vez de repudiar as influências externas acaba por as assimilar, transformá-las e fazer delas traços culturais à sua maneira”.
Boas leituras!
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