quinta-feira, 26 de março de 2009

Alegre, feliz e afortunado

Em primeiro lugar devo esclarecer que a maior parte dos quadros que até hoje pintei não são originais meus, não é que não aspire um dia a fazê-lo. Nesta fase sou como uma criança que gatinha mas que ainda não aprendeu a andar.

Quero igualmente deixar uma palavra de gratidão para com a minha professora, Dulce Bernardes, que pacientemente me tem vindo a instruir, e, se a evolução não é maior a culpa é somente do aluno.

Posto isto, o que me levou a pintar este quadro?
Ao ver estas crianças inocentes, ingénuas e puras, a brincar neste baloiço, fui conduzido até ao velho Parque Infantil onde revi parte da minha infância. Alegre, feliz e afortunado, o menino que eu fui, o homem que eu sou.

2 comentários:

  1. Alegre, feliz e com uma imensa saudade.

    O velho parque infantil, onde outrora brinquei com o meu pai, onde fortaleci laços e troquei afectos e risos. Muitas vezes eram os únicos momentos do dia em que podíamos estar juntos. A casa do meu pai, não era a minha casa.
    Algum tempo depois, passámos a viver em permanência, a sua casa passou a ser o meu coração, onde ainda hoje habita e me protege.

    Um beijinho para ti.

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  2. Tenho saudades do "velho Parque" onde tanto brinquei nos antiquados baloiços,onde quase sempre enjoava, na roda, tipo carrossel e outros divertimentos que existiam, com o chão coberto de areia para evitar quedas greves... o escorrega, a casinha pequenina , o cão, o gato, eu sei lá mais o quê. Quem me dera esse tempo despreocupado de criança, tempo que tão depressa passa e, que afinal tão poucas alegrias nos traz.
    Pergunto a mim mesma se vale a pena viver?! Só Deus sabe, para quem acredita em algo superior a nós
    Saudades, muitas saudades!

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