Em primeiro lugar devo esclarecer que a maior parte dos quadros que até hoje pintei não são originais meus, não é que não aspire um dia a fazê-lo. Nesta fase sou como uma criança que gatinha mas que ainda não aprendeu a andar.
Quero igualmente deixar uma palavra de gratidão para com a minha professora, Dulce Bernardes, que pacientemente me tem vindo a instruir, e, se a evolução não é maior a culpa é somente do aluno.
Posto isto, o que me levou a pintar este quadro?
Ao ver estas crianças inocentes, ingénuas e puras, a brincar neste baloiço, fui conduzido até ao velho Parque Infantil onde revi parte da minha infância. Alegre, feliz e afortunado, o menino que eu fui, o homem que eu sou.
Em primeiro lugar devo esclarecer que a maior parte dos quadros que até hoje pintei não são originais meus, não é que não aspire um dia a fazê-lo. Nesta fase sou como uma criança que gatinha mas que ainda não aprendeu a andar.
No tempo em que os anos e os sonhos eram outros também embarquei, nesta estação da linha do Oeste alegre e ligeiro, de mochila às costas carregada de quimeras e ilusões.
Os meus dotes culinários são apenas básicos, simples e rudimentares. Numa escala de zero a dez situar-me-ia no sofrível, ou seja, entre o bom e o mau. Hoje, num acto de audácia, grande arrojo e não menos coragem, decidi uma vez mais presentear as mulheres cá de casa com um dos meus já famosos bolos (em equipa que ganha não se mexe).
