A impressão com que ficamos de um país tem muito a ver com o tempo, Sol ou chuva fazem toda a diferença e influenciam imenso a apreciação global, mas não só. Se vos disser que nos sete dias que estivemos na Dinamarca nunca utilizámos o guarda-chuva… e, quando parávamos para consultar o mapa e olhávamos em redor indecisos sobre qual o caminho a seguir éramos logo abordados com um “Hey” e um sorriso sincero, perguntando-nos se necessitávamos de ajuda...
Castelos, Palácios, Torres, Museus, Igrejas, Praças, Parques, tanto que há para ver e o tempo é tão escasso, por isso há que fazer opções. A melhor maneira para se conhecer uma cidade é andar a pé, de mochila às costas, mapa numa mão e máquina fotográfica noutra, evitando tanto quanto possível recorrer a todo o tipo de transportes. Esta técnica não sendo nova é contudo amiga do ambiente, cansa mas não polui, e compensa largamente por tudo o que nos revela em cada esquina.
As cidades são como as moedas, umas mais pequenas outras maiores, todas têm o seu valor. De um lado brilho e esplendor do outro, remexendo os seus desperdícios numa luta desigual pela sobrevivência, os excluídos, embora aqui não se veja a miséria de outras capitais. Esta, sendo rica e pacífica, atrai-nos, mas o seu elevado nível de vida, comparado com o nosso, repele-nos.
Chegámos ontem com os bolsos tão vazios como quando partimos mas hoje até nos sentimos um pouco mais ricos.