Depois do peixinho grelhado e de um branco bem fresquinho, para ajudar a digestão, fomos ver na Casa Manuel Teixeira Gomes uma exposição sobre o Escritor, o Viajante, o Político, o Exilado, aquele que veio a ser eleito Presidente da República em 1923 e que renunciaria dois anos depois partindo para o exílio.
“Manuel Teixeira Gomes é um caso singular na nossa paisagem, assim como um relâmpago. Em cada uma das áreas que tocou, na política como na escrita, fê-lo de um modo que abanou convicções, que rasgou perspectivas, que iluminou pensamentos.”
Estando eu agora no Algarve, região do actual Presidente da República, porque será que insisto em “fazer a ponte” para Manuel Alegre? Será o excesso de Sol que me cega, ou o mar que me deixa meio mareado? Uma coisa vos garanto do vinho do almoço não é de certeza, tive ajuda para o beber (só isso), e mesmo assim a garrafa não ficou vazia, já o mesmo não posso dizer dos meus bolsos...