quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Mar Sonoro




MAR SONORO

Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho.
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.


SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
In Dia do mar, 1947 



P.S. (Qualquer dia volto... ou não).




14 comentários:

  1. Muito bem! Foto muito linda, poema e musa.
    O mar calmo e sereno não deixa ouvir sonoridades...nem de vagas nem do grasnar de gaivotas.
    Ainda assim, é sonoro!

    Lamento dizer-lhe meu Caro Rui, mas o Post Sriptum foi a nota menos boa!

    Um abraço ao casal Pascoal. Podem vir quando quiserem, que a saudade já é muita.
    Nem só de Face friends se vive. Eu, por exemplo, há muito que saí dessa 'modalidade'. :)

    Janita

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  2. Sophia dando sonoridade ao mar...

    Quanto à sua eventual partida...
    É a vida
    para desgosto de quem fica

    (no FB, não nego
    que uma toneladas de "gostos"
    são massagens ao ego
    - só que é tudo tão volátil...)

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  3. Palavras plenas de sensibilidade de Sophia, soberbamente bem combinadas, com uma foto espectacular...
    Por mim, prefiro despedir-me com um até breve... esperando que a vontade do Rui voltar, prevaleça... à de nos deixar...
    Tudo de bom!
    Ana

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  4. Peço desculpa pela ausência demorada.
    Voltei! Voltei e encontro um mar sonoro e uma eventual despedida.

    Não te esqueças que há mar e mar, há ir e voltar.
    Está tudo dito, não está?

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  5. ... nos abandonando devagarinho hem?
    faz isso nao,Rui.
    abraços meus

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  6. Estamos à espera que volte pois o Verão está a acabar!

    Um beijinho

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  7. Ah Rui, até eu já voltei!...:-)
    O poema é lindo, e a foto inspira muita paz!
    xx

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  8. Esperemos que volte é lógico!
    Foto maravilhosa, muito bem acompanhada!
    Abraço

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  9. Eu também regressei depois de quase meio ano sabático.

    BELÍSSIMO este poema.

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