(...) "E vamos ao que importa: refazer um Portugal possível em que o povo realmente mande sem que o só manejem, e sem que a escravidão volte à socapa entre a delícia de pagar uma hipoteca da casa nunca nossa e o prazer de ter um frigorifico e automóveis dois. Ah, povo, povo, quanto te enganaram sonhando os sonhos que desaprenderas! E quanto te assustaram uns e outros, com esses sonhos e com o medo deles!(...)
(...)
ResponderEliminar"E vamos ao que importa: refazer
um Portugal possível em que o povo
realmente mande sem que o só manejem,
e sem que a escravidão volte à socapa
entre a delícia de pagar uma hipoteca
da casa nunca nossa e o prazer
de ter um frigorifico e automóveis dois.
Ah, povo, povo, quanto te enganaram
sonhando os sonhos que desaprenderas!
E quanto te assustaram uns e outros,
com esses sonhos e com o medo deles!(...)
1976? Parece dito agora...
Sempre actual e querem-nos convencer que, na destruição do país, a culpa é toda nossa e, o pior, é que há muitos portugueses que acreditam nisso.
ResponderEliminarBjos
Gostei Rui
ResponderEliminarparece que o passado é o presente ,tem sido assim nas coisas piores.
voz boa de ouvir,vou assimilando essa voz rs